Vida

A vida que vale a pena ser vivida



Apesar da idéia que o título pode dar este não é um livro de auto-ajuda, pelo contrário. Ele oferece aos leitores uma reflexão crítica sobre os critérios existenciais mais consagrados, exatamente para que possam desconfiar de fórmulas prontas para o bem viver

Os autores Clovis de Barros Filho e Arthur Meucci abordam questões fundamentais da existência humana, utilizando diferentes enfoques por meio da formulação do pensamento dos mais destacados nomes da filosofia, de Sócrates e Platão a Espinosa e Nietzsche, aplicados a situações do cotidiano, para que o leitor “possa resistir, cada vez melhor, contra todo tirano que pretenda empurrar-lhe goela baixo a vida que vale a pena”.

Esta intenção é explicitada logo no início, sem rodeios e com muito bom humor. Sem nenhum propósito de enganar seus potencias leitores, em lugar da tradicional “Introdução” a obra traz uma “Advertência”, na qual se estabelece um diálogo direto com o leitor (assim como ocorrerá até o final do livro), como no trecho: “Deixe este exemplar para outro leitor. Menos esperançoso. Mais desconfiado dos programas de excelência existencial. Que, se funcionassem, já teriam erradicado a tristeza do mundo. Ele talvez intua que o sucesso não tem fórmulas secretas. Que se a liderança passo a passo fosse eficaz, todos já seriam líderes. Ele provavelmente se dá conta de que fórmulas indiscutíveis escravizam. De que a soberania para deliberar sobre a própria vida – com todos os riscos – é nosso único verdadeiro patrimônio. Inalienável.”

Trata-se, portanto, de um interessante passeio pelo universo filosófico, de maneira leve, divertida e muito próxima da vida comum de todos nós. Este, sim, um trabalho de sucesso, já que entre as palestras que Clovis de Barros Filho realiza em todo o País, a “Vida que vale a pena ser vivida” passou a ser a mais solicitada nos últimos dois anos.

Sobre os autores

Clovis de Barros Filho – graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, doutorou-se na Universidade de Paris III e em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com créditos realizados na Universidade de Navarra. É professor livre-docente da ECA/USP e conferencista pelo Espaço Ética. É considerado, pelas revistas especializadas, um dos melhores palestrantes corporativos do Brasil, sendo que de 2007 até o início de 2010 mais de 150 mil pessoas assistiram suas palestras.

Arthur Meucci – Bacharel, licenciado pleno e mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo, com formação em psicanálise pelo Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise (IBCP). É professor, conferencista e consultor do Espaço Ética, trabalhando diretamente com setores de capacitação e treinamento em Recursos Humanos e Compliances de grandes corporações.

Serviço:
A Vida que vale a pena ser vivida
Editora Vozes
208 páginas
Preço sugerido: R$ 22,00
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Best-seller mundial sobre autismo chega ao Brasil: Autismo, um mundo obscuro e conturbado


Livro proporciona ao leitor um estudo apurado sobre o autismo, como ele é visto e tratado em várias culturas e relata como a imprensa distorceu as estatísticas sobre a doença para criar um mito perigoso


O autismo afeta cerca 70 milhões de pessoas em todo o mundo e é um espectro de um distúrbio amplo o bastante para incluir tanto um portador de grave retardo mental, incapaz de falar, quanto um matemático ou físico inteligentíssimo, mas socialmente isolado.

Pesquisadores do mundo todo já sugerem que não existe um tipo único de autismo, mas vários distúrbios distintos, talvez definíveis não por seus diferentes sintomas, mas pelos genes envolvidos.

Em Autismo, um mundo obscuro e conturbado - lançamento da Editora Larousse do Brasil - o antropólogo e cientista social Roy Richard Grinker fala da forma como a cultura afeta a visão popular sobre o autismo, analisa o distúrbio como fenômeno global , o observa não apenas como um distúrbio biológico, mas como um grupo de sintomas que se tornam expressivos em determinados lugares e ainda revela como a imprensa distorceu a terminologia e deturpou as estatísticas para criar um mito perigoso.

Desde 1994, quando a filha de Grinker – Isabel – nasceu ele estuda o autismo e sua evolução.

Segundo ele, se sua filha tivesse nascido apenas dez anos mais tarde, ele e sua esposa não teriam se sentido tão desamparados, devido às poucas informações disponíveis sobre o assunto. Na época, jornais e revistas raramente abordavam o autismo, e quando o faziam costumavam falar de pessoas atípicas, “gênios” com talentos milagrosos como alguém que encontra um erro nos cálculos de Isaac Newton.

Autismo, um mundo obscuro e conturbado mergulha o leitor em diversas culturas e mostra como o autismo é visto em cada uma delas. Para o autor é a cultura que identifica algo anormal no indivíduo, lhe dá um nome e toma alguma atitude. Na Africa central, por exemplo, quando uma criança parava de falar ou fazer contato visual e tinha ataques epiléticos, seus pais presumiam que os ancestrais da família estavam possuindo a criança, a medicavam e mandavam para uma aldeia distante, onde não pudesse manter contato com nenhum parente.

Durante anos, e em todo o mundo, atitudes como esta eram tomadas, milhares de pessoas tratavam seus filhos em curandeiros, acreditavam em possessões, maldições e muitos os internavam em sanatórios, tratando o distúrbio como esquizofrenia e ministrando medicamentos equivocados que só pioravam a situação do paciente e da família.

Na primeira parte de Autismo, um mundo obscuro e conturbado, o autor descreve o complexo processo pelo qual o autismo tornou-se um distúrbio amplamente diagnosticado nos Estados Unidos e apresenta uma análise das estatísticas sobre o distúrbio. Na segunda parte, o leitor viaja por uma série de países diferentes África do sul, Índia, Coreia do Norte, etc . para descobrir se o autismo atualmente também é visível no resto do mundo e para constatar se o estudo comparativo do distúrbio em várias culturas pode esclarecer sobre a experiência pessoal de cada um e oferecer novas interpretações da doença.

Autismo, um mundo obscuro e conturbado é um best-seller mundial e tem uma narrativa íntima e emocionante sobre a experiência pessoal de Roy Richard Grinker com sua filha Isabel e analisa de que forma os avanços na psiquiatria infantil e as atitudes culturais mudaram a imagem dos autistas.


Sobre o autor:

Roy Richard Grinker é professor de Antropologia e Ciências Humanas e diretor do Instituto de Pesquisa Etnográfica na Universidade George Washington. Ele é autor de quatro livros, todos inéditos no Brasil, incluindo o aclamado In The Arms of Africa: The Life of Colin M. Turubull. Grinker apresenta várias palestras para pais e profissionais envolvidos com o autismo.

Ficha técnica:
Autismo, um mundo obscuro e conturbado

Editora: Larousse do Brasil

Autor: Roy Richard Grinker

Pág: 320
Preço sugerido: R$ 44,90

Tradução: Catharina Pinheiro
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A história de um sonhador que virou exemplo de vida


Dois Olhares, uma grande história para ser lida e relida sobre José Xavier Cortez



Durante um assalto à sua livraria, em 2004, o editor e livreiro José Xavier Cortez, fundador da Cortez Editora e Livraria, deu uma inesquecível lição de moral no chefe da quadrilha, utilizando, para isso, a única arma de que dispunha: a palavra. Como se não bastasse, presenteou o bandido com uma sacola repleta de livros infantis. O objetivo era que os filhos do ‘meliante’ pudessem, por meio das obras, despertar para um destino diferente daquele escolhido pelo pai. Essa e outras tantas histórias são contadas na biografia ‘Cortez – A saga de um sonhador’, de autoria da socióloga Teresa Sales e da jornalista Goimar Dantas.

A obra oferece aos leitores a possibilidade rara de ter acesso a dois olhares diferenciados sobre o personagem. Na primeira parte, a socióloga Teresa Sales faz uma abordagem sociológica da trajetória de Cortez desde o seu nascimento, no Sítio Santa Rita, na cidade de Currais Novos, sertão do Rio Grande do Norte, até sua expulsão da Marinha, após o Golpe de 64, quando Cortez contava 27 anos.

Teresa lança luzes sobre a ancestralidade do biografado, por meio de rico levantamento dos aspectos históricos e geográficos da região de origem do editor. Finaliza com depoimentos contundentes sobre as dificuldades vividas por Cortez e, alguns, de seus companheiros na Marinha, entre os anos 1950 e 1960.

Na segunda parte, é a vez da jornalista Goimar Dantas se debruçar sobre 45 anos de história. Ela resgata desde a chegada de Cortez a São Paulo, em janeiro de 1965, até 1º de março de 2010, data do evento comemorativo dos 30 anos da Editora fundada por ele. Com estilo mais jornalístico e coloquial, a autora imprime às inúmeras aventuras, sucessos e fracassos do protagonista em doses generosas de humor e drama, sempre com o ritmo condizente à vida cinematográfica levada pelo editor na capital paulista.

Importante destacar que o leitor pode optar por uma leitura não linear da obra, na medida em que ela se divide em dois momentos distintos da existência do biografado: sua vida no sertão e na Marinha, além de sua trajetória em São Paulo.

“Afinal, a história de José Xavier Cortez, segundo ele próprio, tem três momentos bem demarcados no tempo: o período da infância e adolescência, no Sítio Santa Rita e imediações rurais do sertão do Seridó; o período da Marinha e seu engajamento na luta dos marinheiros; e o período como empresário, já em São Paulo, que vai se traçando desde a ‘expulsão’ da Marinha até sua gradativa ascensão como editor e livreiro, iniciada durante seus estudos no curso de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, quando Cortez vendia livros nos corredores da Universidade”, descreve Teresa Sales.


Resumo/ detalhes interessantes da obra:

A parte inicial da história da vida do Cortez nos remete à cultura campesina brasileira, onde o sentido de família é muito forte. As culturas camponesas de produção familiar na agricultura vão muito além do que se conhece no meio urbano, mesmo nas famílias mais unidas. O elemento diferenciador fundamental é que nas famílias de pequenos produtores agrícolas há uma imbricação vital entre a família e as atividades produtivas. O pai não é apenas o pai, mas também o patrão, que está à frente das atividades produtivas, o chefe da família e da produção. Seu poder é, portanto, enorme, maior mesmo do que o dos pais mais patriarcais do meio urbano. Seu poder é absoluto e dificilmente contestado. Advém daí a noção de respeito e de obediência de toda a família – mulher e filhos – e dos agregados; seguindo até os obscuros anos da década de 1960.

Já sua chegada a São Paulo, a segunda parte do livro, nos traz uma narrativa que evidencia a paixão de Cortez por difundir cultura e educação, bem como sua ousadia e generosidade, características que o levaram a se arriscar, nos anos 1970 e 1980, para abastecer seus clientes com obras proibidas pelo regime ditatorial vigente no País. Ao mesmo tempo, já casado e pai de três filhas, Cortez se desdobrava para ajudar familiares e amigos que vieram do sertão para trabalhar em sua empresa. O editor também se tornaria avalista de um grande número de estudantes. Jovens que precisavam de um fiador para alugar os imóveis que os abrigariam durante seus estudos na capital paulista.

“O jogo de cintura e a capacidade de superar obstáculos sempre foram constantes na vida de Cortez, que, anos antes, soube dar um “olé” no que seria a vida previsível da maioria dos migrantes nordestinos. Assim, depois de trabalhar como agricultor, minerador, vendedor de secos e molhados, marinheiro, office-boy, lavador de carros, manobrista e vendedor, o sertanejo achou por bem superar as expectativas e passar no vestibular de Economia da PUC-SP, aos 29 anos. Era 1968 e, uma vez estudante, Cortez decidiu montar uma banquinha para venda de livros nos corredores da universidade. Iniciativa que mudaria sua vida para sempre. Com o tempo, tornou-se livreiro e editor de sucesso, com mais de 700 autores e 1.100 títulos publicados”, nos revela Goimar Dantas.

Retirante nordestino, que fez de São Paulo seu lar e local de trabalho, Cortez foi agraciado com o Título de Cidadão Paulistano, em 2005 e, recentemente, foi tema do documentário “O semeador de livros”, do diretor Wagner Bezerra. Agora, ganha evidência através de ‘Cortez – A saga de um sonhador’, cujo intuito é apresentar ao País um dos personagens mais surpreendentes da história do Brasil recente.

Um sertanejo multifacetado que, conforme trecho que encerra a obra, é “(...) idealista, quixotesco, sonhador, nordestino, índio, paulista. Cidadão daqui, de lá, do mundo! O Cortez por fim, brasileiro: esse ser miscigenado, misto de tudo e, ao mesmo tempo, único. O Cortez em cujo peito pulsa um coração cortês”.


Mais um pouco da história recente do editor José Xavier Cortez, que nunca deixou de lado sua origem e por esse motivo nos brinda com vários ensinamentos, uma história imperdível


Após anos de trabalho incansável, em que não parou sequer as três vezes nas quais se submeteu a tratamentos para vencer a batalha contra o câncer, Cortez acabou por se tornar um gigante do mercado editorial, não raro comparado a editores do porte de José Olympio, Ênio Silveira, Caio Prado Jr., Jorge Zahar, Martins Fontes, dentre outros.

Paradoxalmente, o editor é o terror de sua equipe de vendas. Isso porque vive presenteando clientes com títulos de sua livraria. Um desprendimento que vem desde o início da carreira, quando vendia fiado ou em prestações “a perder de vista”.

Pioneiro, Cortez investiu na publicação de livros de Serviço Social. Graças a essa iniciativa, os profissionais do setor obtiveram, a partir de 1979, publicações que ajudaram a dar o tom das discussões e inovações necessárias à área, não apenas no Brasil, mas também na América Latina e Europa. Com seu jeito simples e informal, Cortez circulou entre os grandes mestres do pensamento crítico brasileiro, como Paulo Freire, Florestan Fernandes e Maurício Tragtenberg.

Apaixonado por forró, ele costuma ciceronear autores, editores e livreiros nacionais e internacionais ao seu local preferido em São Paulo: o restaurante Andrade, em Pinheiros, onde se aprecia a típica comida nordestina e, principalmente, se dança ao som da zabumba, do triângulo e da sanfona.



Ficha Técnica

Cortez – A saga de um sonhador

Autoras: Teresa Sales e Goimar Dantas

Edição: Cortez Editora




Cortez Editora

Fone: (11) 3611-9616

e-mail: cortez@cortezeditora.com.br

Site: www.cortezeditora.com.br
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Universo feminino

Livro aborda nutrição para as mulheres

Lançamento da Editora Metha já está à venda em todo o Brasil



Uma abordagem da nutrição feminina com foco na saúde e na doença – este é o objetivo do livro Nutrição da Mulher – Uma abordagem nutricional da saúde à doença, de autoria da nutricionista Simone Morelo Dal Bosco (Editora Metha – 2010).

O conteúdo do livro oferece conhecimento técnico com embasamento científico a partir da qualificação e das experiências práticas dos colaboradores que escreveram os capítulos. Pode contribuir, também, para uma atualização de dados para os profissionais da área de Saúde, principalmente nutricionistas e acadêmicos de Nutrição.

Composto por 416 páginas, no livro são apresentados temas específicos voltados para o universo feminino, tão complexo e sensivel. Entre eles, TPM (Tensão Pré-Menstrual); nutrição e atividade física; nutrição na gestação e na lactação; e terapia nutricional em algumas patologias como diabete, hipertensão, transtornos alimentares, obesidade e câncer de mama, sempre destacando algumas recomendações nutricionais.


Sobre a autora:

Simone Morelo Dal Bosco é nutricionista especialista em Nutrição e Dietética. Mestre em Gerontologia Biomédica pela PUC/RS, é também doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela PUC. Seu trabalho hoje tem como foco principal Medicina Cirúrgica: Obesidade e Síndrome Metabólica. Atualmente, é coordenadora e docente do curso de graduação de Nutrição do Centro Universitário Univates, é coordenadora e docente do curso de pós-graduação lato sensu em Dietoterapia nos Ciclos da Vida e docente do curso de pós-graduação lato sensu em Nutrição Materno-Infantil do Instituto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento, também no Rio Grande do Sul.


Serviço:

Nutrição da Mulher – Uma abordagem nutricional da saúde à doença

Autora: Simone Morelo Dal Bosco

Editora: Metha (2010)

Páginas: 416

Preço: R$ 98,00
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Lançamento

 “Damas de Ouro & Valetes de Espada”



Livro reúne crônicas dos colunistas do site Primeiro Programa, da Rádio Transamérica FM, e discute relação homem - mulher

As relações entre homens e mulheres – damas & valetes –, expressas em crônicas de colunistas do site do Primeiro Programa, da Rádio Transamérica FM, recheiam de boas histórias e ilustrações o livro “Damas de Ouro & Valetes Espada”, que será lançado no próximo dia 29 de abril (quinta-feira), no Skuantus Pub, (Avenida Moaci, 550, Moema, São Paulo - SP).

A ideia original do livro, organizado por Leonel Prata, era reunir alguns cronistas do site do Primeiro Programa, da rádio Transamérica FM (www.primeiroprograma.com.br ), e publicá-los. Todos os textos seriam ilustrados por um artista plástico.

Coincidentemente, formaram-se dois grupos de autores: quatro mulheres e quatro homens. Então, foram chamados quatro ilustradores para desenhar os textos das quatro escritoras, e vice-versa. Surgiram, aí, as damas e os valetes.

O critério para formar as duplas foi o sorteio.

Duplas

· Escritoras & ilustradores: Denise Ribeiro & Custódio; Maria Balé & Marcílio Godoi; Marilena Montanari & Orlando; Vivina de Assis Viana & Michele Iacocca.

· Escritores & ilustradoras: Antônio Barreto & Maria Eugênia; Jorge Nagao & Erica Mizutani; Leonel Prata & Natália Forcat; Sergio Antunes & Lúcia Brandão.

Damas e Valetes

Autor: Leonel Prata (organizador)

Editora: MGuarnieri Editorial

Assunto: crônicas

Preço de capa: R$ 25,00

ISBN: 978-85-62951-01-5

176 páginas
 
Fonte: assessoria de imprensa
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Ações culturais

Seminário lança Concurso de Redação Camélia da Liberdade 2010 em SP



Educadores e autoridades de SP e Rio de Janeiro prestigiam evento de inclusão voltado à Educação que traz o tema “João Cândido, 100 anos da Revolta da Chibata”


O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e o Instituto do Negro Padre Batista (INPB), lançam nesta segunda (26) a III Edição do Concurso de Redação Camélia da Liberdade 2010 no Estado de São Paulo. O evento ocorrerá durante os dois dias do Seminário Caminhos para uma Educação Democrática – Lei 10.639/03, no Espaço da Cidadania da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, no Pateo do Colégio, centro da capital paulista, com a presença de diversas autoridades dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

“João Cândido, 100 anos da Revolta da Chibata” é o tema do Camélia da Liberdade 2010 e está entre os dez temas das palestras a serem ministradas gratuitamente durante o Seminário. Voltado à capacitação de educadores das redes públicas e privadas e cursinhos pré-vestibulares populares, Caminhos para uma Educação Democrática tem por objetivo levar a reflexão sobre ações afirmativas para o cumprimento da Lei Federal 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que determina a inclusão do tema História e Cultura Afro-Brasileira no currículo da rede oficial de ensino básico e médio.


Inscrições

Para participar do Seminário, basta ir ao local. Já a escola interessada em participar do Concurso de Redação poderá fazer a inscrição durante o Seminário ou acessando ao portal www.portalceap.org. Alunos que queiram participar devem se dirigir à secretaria da própria escola e pedir pelo cadastramento.

Cada unidade de ensino inscrita receberá um kit de apoio aos professores contendo bolsa, dois DVDs intitulados “Cultura Negra, Resistência e Identidade” e “A Construção da Igualdade- História da Resistência Negra do Brasil”, os livros “João Cândido e a Chama da Liberdade” e “Solano Trindade: Redação de muitas vidas”, que traz as 30 melhores redações do Concurso de 2009 entre outros livros, revistas sobre a aplicação da Lei, as diversidades raciais, Cultura Afrobrasileira e detalhes sobre a respeito do tema discutido em 2010.

 
Premiação

A escola inscrita realizará um concurso interno e enviará a escolhida e mais cinco melhores redações, via Correio, para o CEAP ou ao INPB. As redações serão analisadas pela Cesgranrio, que indicará as três finalistas do concurso etapa São Paulo.

Premiação: ao vencedor um notebook e uma impressora multifuncional. Ao seu mestre orientador um notebook e à sua escola um laboratório de informática com dez computadores. Para o segundo colocado, um microcomputador e uma impressora jato de tinta, ao terceiro colocado, um microcomputador.

Além disto, o CEAP publicará um livro com as 30 melhores redações de cada Estado, que será entregue aos autores e suas respectivas escolas durante o lançamento da próxima edição do concurso de redação.


Realização: CEAP e INPB.

Patrocínio: Petrobras.

Apoios: Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), Fundação CASA, Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo e Federação Israelita do Estado de São Paulo (B’NAI B’RITH).


Serviço:

Lançamento da III Edição do Concurso de Redação Camélia da Liberdade 2010 - João Cândido, 100 anos da Revolta da Chibata e Seminário Caminhos para uma Educação Democrática – Lei 10.639/03

Dias: 26 e 27 de abril, segunda e terça-feira, das 9h às 18h

Onde: Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado - Espaço da Cidadania - Pateo do Colégio, 148, Centro da Capital Paulista

Mais informações: (11) 3106-7051

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Digitalizar acervos: uma estratégia para ampliar o acesso à cultura

Especialistas discutem em São Paulo estratégias para que o Brasil disponibilize com livre acesso pela internet parte de seu patrimônio cultural

Dados Ministério da Cultura mostram que mais da metade dos municípios brasileiros não contam com nenhum centro cultural, museu, teatro, cinema ou espaço multiuso. Cerca de 60% das bibliotecas públicas e comunitárias estão concentradas em sete dos 27 estados do país. A parcela da população que nunca visitou um museu supera os 90%. Esses números revelam que grande parte do Brasil ainda vive à margem de seu próprio patrimônio cultural. Uma das saídas para mudar essa realidade é digitalizar os acervos culturais – hoje hospedados em museus, bibliotecas, cinematecas – e assim permitir que esse patrimônio circule pelo país em formato digital por meio da internet.

Tecnologias, modelos, limites e ideais de como isso deve ser feito serão discutidos por especialistas e profissionais nacionais e internacionais no Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, a ser realizado em São Paulo entre 26 e 29 de abril. Haverá transmissão pela internet, no endereço www.acervosdigitais.blog.br.

Organizado pelo Ministério da Cultura, pelo Projeto Brasiliana USP e pela Casa da Cultura Digital, o encontro indicará possíveis rumos para que a digitalização dos acervos culturais no Brasil seja uma estratégia eficaz para facilitar o acesso da população à cultura.

Acesso qualificado – “Um equipamento eletrônico, seja ele um leitor digital, um celular ou um computador, pode armazenar ou acessar um acervo tão rico quanto o do Real Gabinete de Leitura, da Biblioteca Nacional, ou mesmo da Cinemateca de São Paulo”, compara um dos coordenadores do simpósio, Roberto Taddei. De acordo com ele, não se trata mais de apenas publicar conteúdos apenas em sites na rede. “É preciso organizar tudo de maneira intercambiável, com acesso por meio de diferentes suportes e plataformas, de fácil indexação e consulta por parte do público”, explica o jornalista que integra a Casa da Cultura Digital.

Seis mesas temáticas (veja programação) discutirão as questões essenciais desse processo. A digitalização dos acervos culturais do Brasil dialoga com a reflexão sobre os limites impostos pela atual legislação do direito autoral, as novas tecnologias, os padrões e normas, assim como os caminhos para a formação de uma rede efetiva entre as instituições e os projetos já existentes.

Também são destaques da programação a presença de representantes dos grandes projetos mundiais de digitalização em curso atualmente, como Wikimedia e Gallica, da França, e a Brasiliana, da USP, que recebeu a doação do acervo do bibliófilo José Mindlin.

Políticas culturais – No momento em que o governo brasileiro estimula a discussão para uma nova lei de direito autoral e tem como prioridade a definição de um plano nacional de banda larga para o país, a discussão sobre padrões e estímulos para a digitalização e circulação de conteúdos digitalizados passa a ser fundamental no planejamento estratégico para o crescimento do país.

De acordo com o coordenador de Cultura Digital do Ministério da Cultura, José Murilo Carvalho, o MinC coloca prioridade máxima na ampliação do acesso à cultura. “Ao abordar o processo de digitalização dos acervos culturais, estamos lidando com texto, imagem, áudio, vídeo e objetos”, diz. Nossa proposta é – segundo Carvalho – explorar os diferentes nichos técnicos envolvidos em cada mídia/suporte, mas tratando de não perder a visão geral que pode integrar ações que hoje acontecem de forma dispersa. O objetivo é promover o acesso qualificado como elemento orientador de todo o processo.


Programação

26.04 - segunda-feira

14:00 - 17:00 - Visita à Brasiliana USP (convidados)

19:30 - Abertura – palestra com José de Oliveira Ascensão + coquetel (convidados)


27.04 - terça-feira

09:00 – 11:30 - Mesa 1 - Grandes Projetos de Digitalização

Moderação: Abel Paker / Scielo

. Mathias Schindler / Wikimedia Foundation (Alemanha)

. Frederic Martin / Representante da Gallica Bibliotèque Numérique (França)

. Pedro Puntoni / Brasiliana USP (Brasil)

14:00 - 15:00 - Apresentação GT Áudio e GT Vídeo

15:30 - 18:00 - Mesa 2 - Direito à Cultura - Acesso Qualificado

Moderação: Beatriz Busaniche / Via Livre (Argentina)

. Jean-Claude Guedon / Universidade de Montreal (Canadá)

. José Murilo / MinC (Brasil)

. Evelin Heidel / Bibliofyl (Argentina)

. Pablo Ortellado / GPOPAI (Brasil)


28.04 - quarta-feira

09:00 – 11:30 - Mesa 3 - Preservação (patrimônio cultural)

Moderação: Muniz Sodré / Biblioteca Nacional

. Andreas Lange / Digital Game Archive (EU)

. Carlos de Almeida Prado Bacelar / Arquivo do Estado (Brasil)

. Anne Vroegop / DISH (Holanda)

14:00 - 15:00 - Apresentação GT Direito Autoral

15:30 - 18:00 - Mesa 4 - Direitos de Autor e Diversidade Cultural

Moderação: Manoel Joaquim Pereira dos Santos

. Jeremy Malcolm / Consumers International

. Marcos Wachowicz / Universidade Federal de Santa Catarina

. Marcos Souza / Gerência de Direitos Autorais - GDA/MinC

29.04 - quinta-feira

09:00 – 11:30 - Mesa 5 - Sustentabilidade para Ações de Digitalização

Moderação: José Luis Herência / MinC

. Paul Keller / Creative Commons (Holanda)

. Ivo Corrêa / Google América Latina

. Eliane Costa / Petrobras (Brasil)

. Instituto Moreira Salles (Brasil)

14:00 - 15:00 - Apresentação GT Texto e Imagem

15:30 - 18:00 - Mesa 6 - Políticas Públicas - Por um Plano Nacional

Moderação: Alfredo Manevi / MinC

. Nelson Simões / CGI.br

. José Castilho / Secretário-Executivo do PNLL

. Carlos Ditadi / Conarq (Arquivo Nacional)

18:00 - 19:00 - Cerimônia de encerramento


Serviço

Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais

De 26 a 29 de abril

Novotel São Paulo Jaraguá Convention

R. Martins Fontes, 71 – Centro - São Paulo

(final da Rua Augusta, sentido centro)

55.11.2802.7000

Auditório Jaraguá - 250 lugares

Estacionamento no local.

Metrô linha 3 – Anhangabaú.

Transmissão pela internet no site www.acervosdigitais.blog.br

Acesso ao público gratuito, sujeito à lotação do auditório.



A curadoria é composta Roberto Taddei, também coordenador do Simpósio; José Murilo Carvalho, pelo MinC; Marcos Wachowicz, do GEDAI – UFSC; Pablo Ortellado, do GPOPAI – USP; e Pedro Puntoni e Edson Gomi, pela Brasiliana USP. Tem produção da Beijo Técnico Produções Artísticas, plataforma digital e transmissão ao vivo pela Fli Multimídia.

Realização do Ministério da Cultural, Brasiliana USP e Casa da Cultura Digital, correalização do Grupo de Estudos de Direito Autoral e Informação - GEDAI / UFSC e Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação - GPOPAI / USP.
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Lançamento:

Eliezer Teixeira lança seu novo livro Páginas Foliadas

Uma síntese da Cultura Popular Espontânea do Povo Brasileiro

No seu segundo livro, o contador-pesquisador Eliezer Teixeira, traz numa linguagem simples direcionada principalmente para educadores e jovens estudantes, uma síntese da Cultura Popular Espontânea do Povo Brasileiro - "FOLCLORE", desde a cultura indígena, a chegada do colonizador europeu e posteriormente, a dos africanos, resultando na riquíssima cultura popular brasileira. O livro se divide em quatro partes: 1 - "Brasilidade", Cultura Popular, Formação e Conteúdo. 2 - "Mestres", cotidiano de mestres populares e suas manifestações. 3 - "Cultura na Educação". 4 - "Poemas".



Ficha Técnica

Livro: Páginas Foliadas
Autor: Eliezer Teixeira
Editora: Scortecci Editora
Nº de págs: 208
Preço: R$ 35,00


Sobre o autor:

Inquieto e afeito aos desafios, participa da fundação da Trivolim-Cia. de Expressões Populares, em que multiplica seus saberes a jovens da periferia de São Paulo, transformando-os em belíssimos espetáculos de dança, música e teatro. Experiência análoga deve ser destacada quanto ao seu trabalho com as "Cantadeiras do Souza" da cidade de Jequitibá-MG, formado com pessoas do povoado do Souza, resgatando as manifestações religiosas e festivas da região. Enfim, é o mesmo sentimento de inquietante brasilidade que o conduz agora à publicação destas "Páginas Foliadas".


Serviço:

O que acontece: Lançamento do livro "Páginas Foliadas" - Eliezer Teixeira
Quando: 30 de Abril (sexta-feira)
Horário: a partir das 18horas


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Renovação - o olhar humano sobre câncer


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Relacionamentos

Uma história de amor que resgata o prazer da leitura

Em "O marido perfeito mora ao lado", Felipe Pena usa a experiência como psicólogo para criar personagens que surpreendem pela veracidade




“Na melhor tradição rodrigueana, Felipe Pena constrói um enredo em que emoções, risos e lágrimas são descaradamente manipulados – com maestria – para a alegria do leitor. A escrita prazerosa do bom jornalista esconde, em suas dobras, a sofisticação do pesquisador.” — Pina Coco, professora do Doutorado em Literatura da PUC-Rio

“Estamos diante de um grande romance, um dos melhores que tenho lido nos últimos anos. Há um novo romancista no Rio de Janeiro! E dos bons. Pois um romance médio quase que todos podem escrever. Todavia o segundo passo ser melhor do que o primeiro, este é o prefixo que identifica um escritor que tem projeto literário e está empenhado em escrever, não por conveniências da hora, mas por vocação.” —
Deonísio da Silva, escritor premiado com o Casa de Las Américas e Doutor em Letras pela USP

Uma mulher angustiada busca a ajuda de uma terapeuta para salvar o casamento. Angústia que é compartilhada por outros personagens, até mesmo pelos bem casados (ou principalmente por estes). Então ocorre um crime. E os terapeutas farão o papel de investigadores. Quem é o culpado pela incomunicabilidade entre homens e mulheres? E quem conseguiria armar um plano tão diabólico? Um thriller envolvente de Felipe Pena, que para escrever o livro voltou aos bancos universitários e cursou faculdade de Psicologia – depois de já ter feito doutorado em Literatura na PUC e pós-doutorado de Semiologia na Sorbonne – e usou a nova experiência acadêmica na construção do romance. O MARIDO PERFEITO MORA AO LADO acaba de sair da gráfica da Editora Record (www.record.com.br) e está a disposição nas livrarias desde o dia 22 de março.

Serviço:
Título: O MARIDO PERFEITO MORA AO LADO
Autor: Felipe Pena
Grupo Editorial Record/Editora Record
304 páginas
Preço sugerido: R$ 34,90

Resumo:

A incomunicabilidade entre os casais, a dificuldade em entender o outro, as armadilhas do amor. Tudo isso embrulhado em um enredo lúdico e bem articulado, que resgata o prazer da leitura. Definindo O MARIDO PERFEITO MORA AO LADO como uma história de amor, Felipe Pena enreda o leitor com as diferentes narrativas sobre aspectos diversos da alma e do cotidiano. “Quero fazer o leitor virar a página. Se você disser que não conseguiu largar o livro terá feito o melhor elogio que eu posso receber. Esse será meu maior prêmio”, afirma o escritor.

Em seu segundo romance, Felipe — um dos articuladores do Manifesto Silvestre, em defesa da narrativa, do entretenimento e da popularização da literatura — mescla paixões, sociopatas e obsessões dentro de uma trama policial contemporânea, situada no Rio de Janeiro. Personagens típicos da cidade ajudam a retratar as discrepâncias sociais e a convivência aparentemente democrática de tipos heterogêneos, sem deixar de lado a crítica social.

Mais que uma obra ficcional, o livro é uma caricatura psicanalítica. Estão aqui o marido que trai a mulher com sua complacência, a amante que quer acreditar na sinceridade do amado, a amalucada que quer destruir quem se envolve com o objeto de sua paixão... As perguntas eternas: por que nunca estamos satisfeitos com o que temos? Por que a grama do vizinho é sempre mais verde? Por que descobrimos um amor quando estamos na iminência de perdê-lo?

Em "O marido perfeito mora ao lado", somos apresentados a uma mulher angustiada que busca a ajuda de uma terapeuta para salvar o casamento. Mas logo percebemos que a angústia é compartilhada por outros personagens, até mesmo pelos bem casados (ou principalmente por estes, como diz um deles). Então ocorre um crime. E os terapeutas farão o papel de investigadores. Quem é o culpado pela incomunicabilidade entre homens e mulheres? Uma questão que nem Freud foi capaz de resolver, embora passemos a vida atrás da resposta.

Sobre o autor:

Felipe Pena é psicólogo, jornalista e professor da Universidade Federal Fluminense. Doutor em Literatura pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela Sorbonne, é autor de dezenas de artigos científicos publicados no Brasil e no exterior, além de oito livros acadêmicos e do romance O analfabeto que passou no vestibular. Foi sub-reitor da UNESA, repórter e apresentador da TV Manchete e comentarista da TVE-Brasil. Assina uma coluna mensal no Jornal do Brasil e no site www.felipepena.com


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