Anote na agenda:

A Cortez Editora, o autor Assis Ângelo e a Livraria Cortez, convidam para o lançamento do livro
‘A Menina Inezita Barroso’

Quando: 03 de março de 2011 (quinta-feira) a partir das 19 horas
Onde: Livraria Cortez à Rua Bartira, 317 – Perdizes São Paulo/SP

*** Haverá Coletiva de Imprensa às 20h, com Assis Angelo e Inezita Barroso. Na data, estarão presentes a Banda Regional, para comemorar o aniversário da apresentadora do programa Viola Minha Viola.

Saiba mais sobre a obra:

E tudo começou no carnaval...

          A menina Inezita Barroso


Foi no dia 4 de março de 1925, um domingo de carnaval, quase segunda, no bairro da Barra Funda, na capital paulista, que nasceu Ignez Magdalena Aranha, hoje famosa no País como Inezita Barroso, na infância chamada de Zitinha

‘(...) Enquanto primos e primas brincavam com boizinhos e cavalos de verdade, Zitinha, com seus sete anos de idade, corria feito uma doida para ouvir os peões cantarem um monte de modas ao som de violas. Às vezes, ela chorava de emoção. E em vão ela pedia, rogava mesmo, que lhe ensinassem a tocar qualquer coisa, qualquer música, mas eles diziam de maneira imperativa que não podiam fazer isso. O motivo? Tocar viola, eles diziam, não era brincadeira; tampouco de menina. E nem de mulher. Mesmo assim, Zitinha não arredava pé e ficava ouvindo durante horas e horas as cantigas que eles cantavam e tocavam. Ouvi-los tocar, podia...’

  Trecho do livro infanto-juvenil “A Menina Inezita Barroso”, que trata da vida e
trajetória da paulistana Inezita Barroso, cantora, folclorista e apresentadora
do programa Viola Minha Viola, há 30 anos no ar pela TV Cultura de São Paulo.

O livro do jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo é todo ilustrado com xilogravuras do consagrado, nacional e internacionalmente, artista plástico Ciro Fernandes. Nas 72 páginas do livro, Assis conta desde o nascimento de Inezita até o momento em que ela assiste a uma apresentação de Carmen Miranda no Rio de Janeiro e decide virar cantora, tão importante e famosa como ela, a portuguesinha. 

De maneira simples, natural, Assis Ângelo primeiro descreve a cidade de São Paulo das décadas de 1920 e 1930 para depois contar a história de Zitinha (Inezita Barroso), que no correr do tempo se tornaria numa das maiores estrelas da música popular brasileira. É um livro escrito para leitores de todas as idades, como ele diz: “Dos oito aos oitenta, para ser lido num fôlego só”.  

Quando criança, Inezita, a Zitinha, adorava ver o pai ouvir música num gramofone que fica à mostra na sala de visitas. Ele – e ela – ouvia Noel Rosa, Chico Alves, Paraguassu, Gastão Formenti e mais um monte de grandes artistas, incluindo Vicente Celestino cantando Noite Cheia de Estrelas...
 Ela gostava de ouvir todas as modas de viola de seu tempo, cantadas por Torres & Florêncio, Zico Dias & Sorocabinha e Mariano & Caçula.   E se emocionava especialmente com a moda Jorginho do Sertão...
A história começa em pleno domingo de carnaval e segue pela vida de Zitinha até quando viaja de férias ao Rio de Janeiro, aos 15 anos, quando Carmen Miranda se apresenta no extinto Cassino Atlântico, ao lado do ator Grande Otelo... E foi assim, conta Assis Ângelo, “que surgiu uma das maiores estrelas da música popular brasileira: Inezita Barroso, que até hoje encontra no folclore e no cantar do povo a alegria da sua vida”. No final do livro, lê-se um depoimento de Inezita objetivo e de certo modo emocionado.

Nota de redação: A primeira apresentação profissional de Inezita Barroso aconteceu no Teatro Santa Isabel, em Recife, PE. Seu disco de estréia, um 78 RPM, foi lançado em 1951, com as canções Funeral de um Rei Nagô, de Hekel Tavares e Murilo Araujo; e Curupira, de Waldemar Henrique.

Saiba mais sobre:


Assis Ângelo - Jornalista, paraibano de João Pessoa. Vive na capital paulista desde 1976. Foi repórter de vários jornais. Chefiou a editoria de reportagem política do O Estado de S.Paulo e integrou os quadros das TVs Abril/Vídeo, Manchete e Globo. Foi titular do programa Tão Brasil, na allTV, e colunista da Agência Estado. Em 1998, recebeu o título de Cidadão Paulistano. Participou do documentário franco-brasileiro Saudade do Futuro, de César Paes e Marie-Clémence, que teve por base um dos seus livros, A Presença dos Cordelistas e Cantadores Repentistas em São Paulo. Chefiou o Departamento de Imprensa do Metrô de São Paulo e levou a literatura de cordel às escolas da rede pública de São Paulo, através de dois concursos que resultaram na publicação de 410 mil folhetos. Presidiu o 1º Campeonato Brasileiro de Poetas Repentistas no Memorial da América Latina, em 1997.

Ciro Fernandes - É paraibano de Uiraúna, nascido no último dia de janeiro de 1942. Trabalhou em São Paulo e hoje vive no Rio de Janeiro, de onde dificilmente sai até para passeios, pois não gosta de viajar por meio nenhum de transporte; o que só faz, e faz às vezes, quando o dever o chama. Ainda era um rapaz quando escolheu por profissão a xilogravura. No seu campo de atuação, é um dos melhores do País. Fez inúmeras ilustrações depois estampadas em dezenas e dezenas de folhetos de cordel e livros, muitos voltados ao público infanto-juvenil, como este. Ilustrou obras de Ana Maria Machado, Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz e Gilberto Freyre, entre outros. Participou de muitas exposições individuais e coletivas na Suiça, Dinamarca e Alemanha e no Brasil, naturalmente. Profere palestras e ministra cursos de xilo. Do currículo, consta a publicação de vários livros de sua autoria.

Ficha Técnica                                 
Título: A menina Inezita Barroso
Autor: Assis Ângelo
Ilustrador: Ciro Fernandes
Editora: Cortez Editora
Capa: cores: 4 x 0 - Papel cartão  gramatura 250,  plastificação fosca,  com verniz de reserva
Miolo: Cores 4 x 4 - papel couche fosco gramatura 150
Formato: 24 x 24
Páginas: 72
Preço de referência: R$ 32,00

Fonte: Assessoria de Imprensa Cortez Editora - MGA Comunicações
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Lançamento do Livro
“Quem Tem Medo de Papangu?”
com contações de História e oficina de máscaras
na Livraria Cortez - Dia 26/02/2011 - a partir das 11h


Conheça um pouco mais da obra e sobre o personagem do nordeste de nosso país

Pelas ruas, becos e praças, os papangus surgem na época do carnaval para assustar e, ao mesmo tempo, divertir a molecada travessa de algumas cidades do Nordeste brasileiro. Trajados de sacos e trapos, com o rosto pintado ou utilizando máscaras, portando chicotes, cornetas, penicos ou guarda-chuvas quebrados, eles são personagens típicos do folclore nordestino. O nome “Papangu”, por sua vez, vem do antigo costume de abordarem as pessoas pedindo “um prato de angu”.

Na obra Quem tem medo de papangu?, da jornalista potiguar, radicada em São Paulo, Goimar Dantas, ilustrado por Cláudia Cascarelli, com edição e publicação da Cortez Editora, a autora – neta e sobrinha de papangus – faz um resgate afetivo de suas memórias de infância. Mais precisamente de quando descobriu ser seu avô o papangu da pequena cidade de Japi, no sertão do Rio Grande do Norte.  Ao mesmo tempo, o livro traz informações sobre o surgimento, desaparecimento e posterior resgate da figura desses curiosos personagens surgidos no Recife, ainda no século XIX com intuito de organizar as procissões católicas de Cinzas e, com seu chicote estalando no ar, disciplinar a garotada que, eventualmente, estivesse atrapalhando o andamento das cerimônias religiosas.

Anos depois, os papangus foram banidos desses eventos, uma vez que muitos viam nessas figuras um quê de morte e tirania. O tempo passou e diversas cidades voltaram a dar espaço aos papangus, que reapareceram como brincantes carnavalescos, completamente dissociados das procissões. Hoje, com máscaras e vestimentas cada vez mais bonitas e elaboradas, eles existem em profusão no município pernambucano de Bezerros, onde são as principais estrelas do carnaval. Por outro lado, em cidades como Japi (RN), onde ainda vive boa parte da família materna da autora, os papangus prosseguem utilizando indumentárias e acessórios rústicos. Lá, a alegria da garotada que corre pelas ruas e praças atazanando os papangus ainda é instigada pelo improviso, pelas palhaçadas e mímicas engendradas por esses carnavalescos, que, ali, se comportam como misto de palhaço e bicho-papão, atraindo a curiosidade das crianças.

Embora a atuação resistente de alguns papangus seja símbolo da força das festas e tradições da cultura popular nordestina, é possível enxergar nestes mascarados certa sintonia com as principais características da Commédia Dell’arte, surgida na Itália em meados do século XIX. Fundamentada na arte do improviso, era também conhecida como Comédia de Improviso, Comédia de Tema ou Comédia das Máscaras – neste caso específico, marcada pela preocupação e cuidado na escolha do vestuário. A ação desses artistas influenciou de maneira profunda o processo de criação, o trabalho e a produção de profissionais da arte de todo o mundo – o que, possivelmente, teve seus reflexos na criação dos papangus brincantes.

Narrado em versos, outra típica tradição das histórias nordestinas, que têm no Cordel um de seus maiores símbolos, essa obra é uma oportunidade para que crianças de todo o Brasil conheçam um pouco mais sobre os misteriosos e divertidos papangus.
Ficha Técnica: Título: Quem tem medo de Papangu?
 Autora: Goimar Dantas
Ilustradora: Claudia Cascarelli
Editora: Cortez Editora
Nº de páginas: 32
Preço de referência: R$ 23,00
Serviço evento:
O que: Lançamento do Livro “Quem Tem Medo de Papangu”,
com contações de história e oficina de máscaras;
Data e horário: 26/02/2011, a partir das 11h
Endereço: Rua Bartira, 317, Perdizes – São Paulo - SP – Fone: 11-3873-7111.



Assessoria de Imprensa MGA Comunicações
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Tive uma ideia!



Apesar da aura de genialidade que parece envolver uma pessoa criativa, a criatividade não é um dom ou um atributo assim tão raro e para poucos. Pode ser cultivada e alimentada mediante o uso de técnicas, dedicação e principalmente amor pelo que se faz. É o que nos mostra mais esta obra de Paulinas Editora.

Uma das maiores falácias que domina a mentalidade popular é a de que apenas os gênios são criativos.

Inventividade, inteligência e talento para criar, inventar, inovar, ser original certamente foram os atributos que garantiram a sobrevivência da espécie humana. A criatividade é, cada vez mais, um requisito importante para se destacar no mercado de trabalho e na vida de modo geral, chegando a ser considerada um fator crucial para o sucesso. Pessoas com ideias novas, que conseguem driblar as dificuldades e aproveitar as oportunidades, são valorizadas em todos os âmbitos.

Com uma linguagem acessível, a obra Tive uma ideia! - O que é como desenvolvê-la, da jornalista Monica Martinez, demonstra como a criatividade sempre esteve presente na história da humanidade, garantindo-lhe a sobrevivência pelo uso da inteligência e do talento para a inventividade. Expõe, então, as razões pelas quais é difícil mudar padrões e rotinas e quais são os caminhos que levam à criatividade.

O leitor vai perceber que o nascimento de uma ideia nova e original é parte de um processo e depende de vários fatores, dentre os quais os mais importantes são o esforço, a dedicação e o aprimoramento das qualidades pessoais, mediante o uso e aplicação de algumas técnicas apresentadas no livro. Vai descobrir também que a motivação e o ambiente podem favorecê-la, mas que a criatividade se manifesta muito mais facilmente quando a pessoa ama o que faz e realmente se envolve com seu trabalho.

O livro é dirigido a todos que desejam desenvolver seu potencial e sobressair no trabalho ou na vida pessoal, e pode ser de especial interesse também para os estudantes das áreas de Comunicação, Psicologia e Educação.

Sobre a autora: Monica Martinez é doutora em Ciências da Comunicação, com pós-doutorado, jornalista e professora universitária de Jornalismo Literário e Escrita Criativa e membro da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) e da SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo).

Ficha Técnica:
Título: Tive uma ideia!
Subtítulo: O que é criatividade e como desenvolvê-la
Autora: Monica Martinez
Coleção: Caminhos da Psicologia

Fonte: assessoria de imprensa institucional
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Estimulando a Espiritualidade nas Crianças




Mestre em educação, a Dra. Peggy Joy Jenkins escreveu o livro Estimulando a Espiritualidade nas Crianças, lançamento da Editora Pensamento, com o propósito de ensinar as crianças e fazê-las compreender que o seu mundo não se restringe ao mental, há um lado espiritual.

Para auxiliar pais e educadores a levar esses conceitos às crianças, a autora preparou uma série de lições que podem ser aplicadas em menos de dez minutos, utilizando materiais simples, disponíveis nas casas da maioria das pessoas, como barbantes, potes de vidro, pedaços de papel ou utensílios domésticos. Essas lições estimulam as crianças a desenvolver compaixão, autoconfiança, integridade e gratidão, além de aprender sobre o poder do pensamento e da palavra, a força da imaginação e a sabedoria do coração.

Todos os 62 capítulos, ou lições, contêm uma afirmação, e os conceitos dessas frases são facilmente assimilados pelas crianças através das atividades propostas com o uso dos materiais.

Embora a autora use palavras como Deus, Espírito, Fonte e Criador, elas são utilizadas apenas como estratégia de linguagem. Os pais e educadores podem utilizar as palavras de acordo com os seus próprios conceitos e crenças. Essas palavras representam o que cada pessoa sabe em seu próprio coração.

Sobre a autora
Peggy Joy Jenkins é mestre em educação infantil e em educação de adultos, escritora de renome e reconhecida pelo valor das suas obras. Dedicada a ajudar pais e professores na educação espiritual das crianças, fundou e preside a organização sem fins lucrativos Joyful Child, e publicou, na década de 1990, a revista Joyful Child Journal, com artigos educativos e inspiradores sobre o tema.


Ficha Técnica:
Estimulando a Espiritualidade nas Crianças
Autora: Dra. Peggy Joy Jenkins
197 Páginas
Preço sugerido: R$ 26,00
Editora: Editora Pensamento
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E tudo começou no carnaval...


A Cortez Editora, o autor Assis Ângelo e a Livraria Cortez, convidam
para o lançamento do livro ‘A menina Inezita Barroso’

Quando: 03 de março de 2011 (quinta-feira) às 19 horas
Onde: Livraria Cortez à  Rua Bartira, 317 – Perdizes São Paulo/SP


          A menina Inezita Barroso

Foi no dia 4 de março de 1925, um domingo de carnaval, quase segunda, no bairro da Barra Funda, na capital paulista, que nasceu Ignez Magdalena Aranha, hoje famosa no País como Inezita Barroso, na infância chamada de Zitinha

(...) Enquanto primos e primas brincavam com boizinhos e cavalos de verdade, Zitinha, com seus sete anos de idade, corria feito uma doida para ouvir os peões cantarem um monte de modas ao som de violas. Às vezes, ela chorava
de emoção. E em vão ela pedia, rogava mesmo, que lhe ensinassem a tocar qualquer coisa, qualquer música, mas
eles diziam de maneira imperativa que não podiam fazer isso. O motivo? Tocar viola, eles diziam, não era brincadeira; tampouco de menina. E nem de mulher. Mesmo assim, Zitinha não arredava pé e ficava ouvindo
 durante horas e horas as cantigas que eles cantavam e tocavam. Ouvi-los tocar, podia...

  Trecho do livro infanto-juvenil “A Menina Inezita Barroso”, que trata da vida e
trajetória da paulistana Inezita Barroso, cantora, folclorista e apresentadora
do programa Viola Minha Viola, há 30 anos no ar pela TV Cultura de São Paulo.

O livro do jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo é todo ilustrado com xilogravuras do consagrado, nacional e internacionalmente, artista plástico Ciro Fernandes. Nas 72 páginas do livro, Assis conta desde o nascimento de Inezita até o momento em que ela assiste a uma apresentação de Carmen Miranda no Rio de Janeiro e decide virar cantora, tão importante e famosa como ela, a portuguesinha. 

De maneira simples, natural, Assis Ângelo primeiro descreve a cidade de São Paulo das décadas de 1920 e 1930 para depois contar a história de Zitinha (Inezita Barroso), que no correr do tempo se tornaria numa das maiores estrelas da música popular brasileira. É um livro escrito para leitores de todas as idades, como ele diz: “Dos oito aos oitenta, para ser lido num fôlego só”.  

Quando criança, Inezita, a Zitinha, adorava ver o pai ouvir música num gramofone que fica à mostra na sala de visitas. Ele – e ela – ouvia Noel Rosa, Chico Alves, Paraguassu, Gastão Formenti
e mais um monte de grandes artistas, incluindo Vicente Celestino cantando Noite Cheia
de Estrelas...  Ela gostava de ouvir todas as modas de viola de seu tempo, cantadas por
Torres & Florêncio, Zico Dias & Sorocabinha e Mariano & Caçula.   E se emocionava especialmente com a moda Jorginho do Sertão...


A história começa em pleno domingo de carnaval e segue pela vida de Zitinha até quando viaja de férias ao Rio de Janeiro, aos 15 anos, quando Carmen Miranda se apresenta no extinto Cassino Atlântico, ao lado do ator Grande Otelo... E foi assim, conta Assis Ângelo, “que surgiu uma das maiores estrelas da música popular brasileira: Inezita Barroso, que até hoje encontra no folclore e no cantar do povo a alegria da sua vida”. No final do livro, lê-se um depoimento de Inezita objetivo e de certo modo emocionado.

Nota de redação: A primeira apresentação profissional de Inezita Barroso aconteceu no Teatro Santa Isabel, em Recife, PE. Seu disco de estréia, um 78 RPM, foi lançado em 1951, com as canções Funeral de um Rei Nagô, de Hekel Tavares e Murilo Araujo; e Curupira, de Waldemar Henrique.

Saiba mais sobre:



Assis Ângelo - Jornalista, paraibano de João Pessoa. Vive na capital paulista desde 1976. Foi repórter de vários jornais. Chefiou a editoria de reportagem política do O Estado de S.Paulo e integrou os quadros das TVs Abril/Vídeo, Manchete e Globo. Foi titular do programa Tão Brasil, na allTV, e colunista da Agência Estado. Em 1998, recebeu o título de Cidadão Paulistano. Participou do documentário franco-brasileiro Saudade do Futuro, de César Paes e Marie-Clémence, que teve por base um dos seus livros, A Presença dos Cordelistas e Cantadores Repentistas em São Paulo. Chefiou o Departamento de Imprensa do Metrô de São Paulo e levou a literatura de cordel às escolas da rede pública de São Paulo, através de dois concursos que resultaram na publicação de 410 mil folhetos. Presidiu o 1º Campeonato Brasileiro de Poetas Repentistas no Memorial da América Latina, em 1997.


Ciro Fernandes - É paraibano de Uiraúna, nascido no último dia de janeiro de 1942. Trabalhou em São Paulo e hoje vive no Rio de Janeiro, de onde dificilmente sai até para passeios, pois não gosta de viajar por meio nenhum de transporte; o que só faz, e faz às vezes, quando o dever o chama. Ainda era um rapaz quando escolheu por profissão a xilogravura. No seu campo de atuação, é um dos melhores do País. Fez inúmeras ilustrações depois estampadas em dezenas e dezenas de folhetos de cordel e livros, muitos voltados ao público infanto-juvenil, como este. Ilustrou obras de Ana Maria Machado, Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz e Gilberto Freyre, entre outros. Participou de muitas exposições individuais e coletivas na Suiça, Dinamarca e Alemanha e no Brasil, naturalmente. Profere palestras e ministra cursos de xilo. Do currículo, consta a publicação de vários livros de sua autoria.


Ficha Técnica                                 
 Título: A menina Inezita Barroso
 Autor: Assis Ângelo
Ilustrador: Ciro Fernandes
Editora: Cortez Editora
Capa: cores: 4 x 0 - Papel cartão  gramatura 250,  plastificação fosca,  com verniz de reserva
Miolo: Cores 4 x 4 - papel couche fosco gramatura 150
Formato: 24 x 24
Páginas: 72
Preço de referência: R$ 32,00


Fonte: Assessoria de Imprensa Cortez Editora - MGA Comunicações
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“Viver muito” 



Economia e envelhecimento – dois assuntos ásperos, à primeira vista. Mas não para o jornalista Jorge Félix, que lança “Viver Muito”, pela Editora LeYa Brasil. Numa linguagem acessível e atraente, o livro discute as implicações econômicas e sociais do envelhecimento da população para o Brasil e o mundo. 

“Viver muito” começa questionando a imagem utilizada pela propaganda para retratar a velhice: “Céu azul, uma praia, uma senhora de maiô com um belo chapéu sentada ao sol e um homem elegante, ainda esbelto, apesar dos cabelos brancos, oferecendo a ela uma água de coco. Nenhum sinal de doença, debilidade ou qualquer motivo de privação de felicidade. Nesse imaginário, convencionou- se – ou decretou-se – que a velhice será feliz e ponto”.  Este é um cenário possível, mas para alcançá-lo são necessárias diversas providências, tanto a nível pessoal quanto coletivamente.  Para garantir o bem-estar de uma população com um número maior de idosos é necessário, antes de tudo, conhecer bem essa nova dinâmica populacional.

O fenômeno do envelhecimento da população assumiu proporções mundiais. Enquanto a população total do planeta cresce 1,2% a o ano, o número de pessoas com mais de 60 anos cresce a uma taxa de 2,6%. No Brasil, em um período de apenas dez anos (1998-2008), o percentual de pessoas com mais de 60 anos no total da população subiu de 8,8% para 11,1%, somando 21 milhões de brasileiros. Alia-se a isso uma taxa de fecundidade que, em 2006 era de 1,8 por mulher. Para o autor, tanto os indivíduos quanto a iniciativa privada e o Estado precisam rever seus papéis para atender às demandas dessa nova configuração. 

A obra baseia-se na tese de mestrado que o autor desenvolveu para o curso de Economia Política na PUC. Félix utilizou os dados e análises científicas, deixando de lado o jargão acadêmico e utilizando uma linguagem coloquial e, por vezes, bem-humorada para debater temas complexos como previdência social, formação de cuidadores profissionais, macro e micro economia, entre outros.  O autor entende a questão deve ser tratada de maneira multidisciplinar e heterogênea, sobretudo em nosso País, em que às desigualdades de gênero e renda somam-se as diferenças regionais, por exemplo.

O texto leve - mas não superficial – lança mão de epígrafes criativas, como o verso de Arnaldo Antunes que afirma que “A coisa mais moderna que existe é envelhecer”.  Também os capítulos receberam títulos instigantes, como “Por que a Suzana Vieira – embora ela não acredite – também vai envelhecer e quanto isso custa para a sociedade, segundo os cálculos de uma ministra da Grã-Bretanha?” Nesta seção, o autor discute a negação da velhice e a maneira como ela foi tratada ao longo da história, para apontar que o medo do envelhecimento tem um custo alto não só para o cidadão, como também para toda a sociedade. O capítulo “Porque os idosos que namoram podem garantir uma renda maior” analisa os reflexos econômicos dos relacionamentos afetivos dos idosos partindo das representações que o cinema tem feito dessas relações.



Em “Viver muito” Jorge Felix demonstra que a invisibilidade da velhice e preocupação com uma economia da longevidade são temas que dizem respeito a todos nós, que seremos afetados pela recente conquista de poder viver mais – que implica, necessariamente, em rever diversos valores e conceitos.

 “Segundo a OMS, o envelhecimento populacional impõe – por razões econômicas de Estado e por motivos psicológicos individuais e sociais – uma prorrogação da fase laboral ou um adiamento da aposentadoria. No entanto, as políticas públicas devem trabalhar a favor de um processo de convencimento e criar condições sociais e legais para a sociedade atingir essa meta sem fazer concessões às visões preconceituosas da figura do idoso. De acordo com a OMS, o novo paradigma a ser adotado desafia o ponto de vista tradicional de que aprender é função de crianças, trabalhar, dos adultos, e aposentar-se, dos idosos.”

Sobre o autor
Jorge Felix nasceu em 1967 no Rio de Janeiro. É jornalista, editor de livros e autor teatral. É mestre em Economia Política pela PUC-SP, na qual integra o núcleo de pesquisas Políticas para o Desenvolvimento Humano do Programa de Pós-Graduação em Economia, onde estuda o tema envelhecimento populacional. Trabalhou em rádios, jornais, revistas, portais e emissoras de televisão em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. É co-autor do estudo sobre envelhecimento populacional publicado no livro Economia,  do canadense Michael Parkin, publicado pela Pearson Education.


 
Ficha Técnica
Título: Viver muito
Autor: Jorge Félix
Nº de páginas: 177
Preço sugerido: R$ 32,90
Editora: Leya Brasil

Fonte: Assessoria de Comunicação Belem Com

 
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IMPEACHMENT
Ascensão e queda de um presidente


O Brasil foi sacudido pela sua destituição, mas tudo foi feito com as instituições democráticas funcionando plenamente, sem sobressaltos - algo até então inédito na América do Sul. Foi a primeira manifestação democrática participativa do País.

Arnaldo Santos*


O livro Impeachment – Ascensão e queda de um presidente, editado pela Cia dos Livros, do jornalista e sociólogo, doutor em ciência políticas Arnaldo Santos, é um texto envolvente e altamente esclarecedor porque propicia ao leitor uma volta ao tempo e a cena política dos anos noventa. O autor apresenta as bases da compreensão política, a campanha eleitoral, o governo e o processo do impeachment. 

Trazendo fatos reais, entrevistas, reportagens e uma rica e profunda análise do que foi esse importante momento político na história do Brasil. Indicado para estudantes e profissionais das áreas de comunicação bem como para todas as pessoas que têm interesse em entender um pouco melhor a história política do Brasil. 

Foram diversos personagens entrevistados por Arnaldo, durante sua pesquisa, que participaram diretamente de eventos que culminaram no impeachment, entre eles o próprio Collor. "Entrevistei desde o então Presidente da Câmara dos Deputados, Ibsen Pinheiro, até o próprio Collor, por duas vezes. No total, a tese contou com o depoimento de 14 pessoas - entre elas o Senador Amir Lando, relator da CPMI que investigou os escândalos de corrupção relacionados a Paulo César Farias, e o então Ministro da Justiça Jarbas Passarinho, que chegou a fornecer documentos confidenciais a Santos.”, revela o autor.

Ficha técnica: Livro: Impeachment – Ascensão e queda de um presidente; Editora: Editora Cia. dos Livros; Autor: Arnaldo Santos; Nº de páginas: 380; Preço: R$ 45,30

Sobre a obra:

... Este trabalho do jornalista e sociólogo Arnaldo Santos é parte de sua tese de doutorado pela Universidade Nova de Lisboa. Ele trata, com rigor científico e senso de oportunidade jornalístico, de um dos mais importantes episódios da história recente do Brasil. O impeachment do presidente Fernando Collor de Mello que foi um teste decisivo para a jovem democracia brasileira se consolidar, como também foram a eleição e posse na Presidência do candidato, de um partido de oposição ao que estava no poder em 2002, ainda mais porque esse partido e seu candidato haviam sido considerados durante algum tempo por muitas pessoas como seguidores da “esquerda” no espectro político. O país se saiu muito bem nos dois casos, que ajudaram a con­solidar as instituições políticas nacionais. O tempo transcorrido desde os acontecimentos de 1992 até a edição deste volume é suficiente, na vida individual do brasileiro, para a pessoa obter a maioridade. Parece ter sido também o bastante para a democracia no país demonstrar também ter atingido maioridade, processando a sexta eleição direta para presidente seguida, em paz, liberdade e absoluto respeito aos direitos civis e políticos de todos. Um feito inédito em nossa história e cuja relevância talvez os mais jovens não estejam apreciando devidamente, talvez o considerando apenas como “um fato da vida”... (Carlos Eduardo Lins da Silva).

... O longo, minucioso e cuidadoso trabalho de pesquisa com o qual o jornalista Arnaldo Santos obteve seu doutorado pela Universida­de Nova de Lisboa não apenas ilumina – ou seja, torna mais clara uma quadra grave da história recente do Brasil – mas representa, ao mesmo tempo, uma valiosa contribuição à memória nacional. O autor é um profissional dedicado ao seu mister. É daqueles que en­frentam e vencem, como um maratonista, todos os desafios para alcançar o seu objetivo. Ele o alcançou com este trabalho sobre “O processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Melo e sua repercussão na imprensa de Lisboa e o sentido do impeachment para a democracia”. Um trabalho acadêmico muito bem orientado e muito bem executado... (Ciro Gomes)

* Breve Entrevista com jornalista o sociólogo, doutor em ciência políticas, Arnaldo Santos

Editora Cia. dos Livros – O que mais lhe surpreendeu, em sua vasta pesquisa sobre o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello?

Arnaldo Santos – Objetivamente a maior surpresa ficou por conta da postura de quase todos os que foram ouvidos durante a pesquisa, notadamente daqueles que de uma forma ou de outra durante todo o processo de investigação do ex-presidente, estiveram a frente do movimento fora Collor e quando os entrevistei de uma forma ou de outra quase todos apresentaram uma explicação que ao contrário de acusarem o ex-presidente, como o fizeram durante o processo do impeachment, na verdade quase absolveram. Essa afirmação pode ser comprovada nas transcrições que faço ao longo do livro.

Editora Cia. dos Livros – Como foi defender esta teste fora de seu País?

Arnaldo Santos – Desafiador. Afinal por que uma Universidade Européia (Universidade Nova de Lisbôa) se interessaria por um estudo desses? Duas razões se evidenciam: a primeira é o ineditísmo do estudo. Essa é primeira pesquisa que investiga o fenômeno do impeachmen sob a ótica da política. Que paixões, quais as motivações especialmente do Congresso, do empresariado, da imprensa e da sociedade em geral, estiveram por traz do movimento que destituiu o primeiro Presidente eleito pelo voto direto após o regime militar? O segundo foi a repercussão que o processo do impeachment teve em toda a imprensa européia especialmente na mídia lusitana. Defender uma tese de doutorado sobre o fato mais importante da história política brasileira e ainda relativamente recente, olhando de fora do Brasil, foi extremamente desafiador.

Editora Cia. dos Livros – Como Sr. avalia a volta de Collor ao poder.

Arnaldo Santos – Extremamente importante para a democracia brasileira. Sua volta ao contrário do que muitos podem avaliar, representa o grau de maturidade política do povo brasileiro e sua postura no Senado, tem evidenciado o seu amadurecimento como homem público, pois ao contrário de um homem ressentido como se podia esperar, o que se está vendo por parte do senador Fernando Collor, é uma postura equilibrada colaborativa para com os problemas do país, e para com seus pares no cotidiano do Senado, bem diferente de quando esteve a frente da Presidência da República.

Editora Cia. dos Livros – Qual o principal legado deixado por aqueles que empenharam a ‘bandeira’ do impeachment, para os jovens de hoje?

Arnaldo Santos – De que independentemente das motivações políticas quando os homens públicos resolvem promover mudanças, ainda que ponham em risco a estabilidade Democrática, eles buscam apoio nas instituições representativas da sociedade civil, constroem e amplificam  suas motivações ainda que essas não representem necessariamente as verdadeiras motivações da sociedade brasileira.

Editora Cia. dos Livros – Os jovens de hoje têm consciência sobre importância deste episódio, que podemos afirmar, ter sido um dos mais importantes na política brasileira?

Arnaldo Santos – A julgar pela forma como os jovens se comportam diante dos processos políticos do país, eu afirmo que não. A participação dos jovens na política ainda é muito pequena. Tambem é preciso afirmar que a culpa não é deles, pois o legado é ruim. Temos uma prática política mal sã, onde a elite política cumpre uma agenda que não guarda nenhuma relação com a agenda da sociedade em geral, especialmente com o que representa os interesses da juventude; mas essa realidade não será mudada se a participação dos jovens, isso eu posso afirmar.
           

Fonte: assessoria de imprensa MGA Comunicações
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