Como superar o câncer

Novo livro de SAÚDE mostra como paciente e família podem aprender juntos a amenizar os problemas desencadeados pela doença


O câncer configura-se como um grande problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Estima-se ainda que existam cerca de 24,4 milhões de casos prevalentes no mundo. Se a tendência atual não se modificar, prevê-se que em 20 anos a incidência aumente em cerca de 50%.

Como superar o câncer, coordenado por Paulo Hoff – médico brasileiro que é reconhecido como um dos melhores oncologistas do mundo – em parceria com Artur Katz, Paulo Chapchap e toda a equipe do Hospital Sírio-Libanês, publicado por SAÚDE, da Editora Abril, busca transcender a barreira delicada da doença, trazendo um guia para quem enfrenta essa jornada e para seus familiares também.

No livro, os autores mostram que, respeitando nossos limites, o amanhã de um portador da doença pode ser tão bom quanto o de qualquer indivíduo, desde que ele saiba como diminuir o impacto do problema na rotina.

De um jeito leve e otimista, o livro ganha status de ferramenta informativa para que o paciente entenda melhor o câncer e saiba como governá-lo com simples ajustes no estilo de vida.

Em capítulos didáticos, o título nos explica como surge a doença e o que esperar de cada terapia, as reações emocionais que o paciente pode ter e as atitudes que ajudam, e como ficam a vida sexual e a fertilidade de quem é desafiado pelo câncer.

Há dicas sobre tudo que está ao alcance do paciente para aliviar efeitos colaterais e quais atitudes ajudam na hora do tratamento, técnicas que diminuem a tensão, e o papel fundamental das atividades físicas.

O livro ainda traz os direitos de quem tem a doença e as questões que mais envolvem a família. Em Como superar o câncer, os autores nos convencem de que não há sacrifícios quando o assunto é saúde e que a doença surpreende, mas a esperteza da ciência também.

Valor: R$24,90

Fonte:

Papiro Comunicação
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Sirva o coração em bandeja de cristal líquido


“Depois de seu bem sucedido livro de estreia - Um certo Almirante e outros contos -, a escritora e jornalista Laïs de Castro lança seu segundo livro de contos, ‘Sirva o coração em bandeja de cristal líquido’, com apresentação da jornalista Marta Goes. O lançamento aconteceu no último dia 25 de agosto, na Livraria da Vila, da Fradique Coutinho, no qual reuniu amigos e fãs da literatura romancista contemporanea. Na ocasião foram vendidos mais de 200 exemplares.

A obra aborda diversos temas e perfis, todos apresentados em contos, de cunho inteligente e que prendem o leitor até a última palavra. No conto inicial, baseado na história de um pobre rapaz, a autora discorre sobre o tema envolto em romance policial, para apresentar a trajetória de vida de um garoto franzino, sem sal ou açúcar, que beijou pela primeira vez uma garota na boca quase aos vintes anos de idade e quando o fez, mordeu sua língua, não agradando a menina. Após, ele iniciou sua profissão “silêncio”  no qual transformou-se em um matador profissional.

 A partir daí, em poucas palavras, com ricos detalhes, conhecemos o que aconteceu com este jovem, que ao final se apaixona pela viúva de sua vitima. Entre tantos contos divertidos, sofisticados e simples ao mesmo tempo em suas narrações, pode-se afirmar que se trata-se de uma obra propícia a diversos momentos, assim como para qualquer perfil de leitor, pois há temas surpreendentes como: “Mãe é mãe”; “Beijo”; “Anu, Mentira e Xerox”; “Botinas Marrons”; entre outros.


Conheça abaixo dois contos do livro:

Sirva o Coração em Bandeja de Cristal Liquido
Por Laïs de Castro

Conto: Beijo (página 33)
“Não existe nenhum disfarce que possa esconder o amor
durante muito tempo onde ele existe, ou
simulá-lo onde ele não existe." (La Rochefoucauld)"

E então aconteceu. Atrás de um armário tosco, na casa mais simples que a mais simples das casas, na casa mais distante que a mais distante das casas. Também ele não tinha nada que estar lá, num cenário que era meu, naquela festa patética, mas que era minha. Porque sempre eu acho que tudo lá é meu quando nada é de ninguém de verdade, desde que o ser humano descobriu que o caminho tem começo, meio e fim. As coisas existem por si mesmas, acontecem independentemente de quem faça a figuração, não se submetem a leis.

Naquele dia, porém, naquela hora, roubei o lugar para mim, o cenário para mim, o casamento para mim, eu me sentia dona de tudo mesmo não sendo dona de nada e pronto, acabou. E não aconteceu por excesso de álcool e não aconteceu por alucinação adolescente, nem nada. Digo isso porque a festa apenas engatinhava e nós deixamos de engatinhar há 45 anos. Juntos, nossos lábios, naquela noite, selaram quase um século de espera. A sabedoria da espera. Todos sabiam que iria acontecer um dia. E o dia chegou, tão simples quando o sol nasce, quanto ele se põe, quanto a lua surge, quanto ela tinge de claridade leitosa o verde das plantas.

Existiam as ruas, as casas, as pessoas, as cadeiras, as mesas, os bancos de jardim, a rádio pirata, as balas de coco feitas para vender, a revista de contos de amor e bebíamos com tal avidez o dia a dia que não sobrava tempo para sonhar. A rotina era um sonho, porém nunca soubemos disso, na nossa imbecil ambigüidade adolescente. Durante o dia eu era uma menina, pique, pega, peguei, barra manteiga da fuça da nega, bisteca não se mexa, sol, muro para pular, goiabeira para subir, galho fino de goiabeira não quebra é resistente como o aço. Madeira de estilingue, quem matar passarinhos vai para o inferno.

À noite os hormônios ferviam, os namorados, as carícias inocentes, o baile com vitrola, o dançar com os amiguinhos aqueles mesmos do futebol do dia. Tempos de molecagem, de nadar em rio límpido, de inventar boleros de rosto colado no clube rústico. Mas havia aquele homem. Noivo, oito anos mais velho, proibido e inaccessível, feio, vigoroso, quente, os olhos gulosos sobre o meu corpo de menina, queimando a minha pele à distância, um estranho e ainda desconhecido desejo que passava a mil quilômetros da minha cabeça e ainda assim me envolvia como a noite envolve a terra. Eu tinha de cor os horários dele, ele tinha de cor os meus. Éramos então como árvores plantadas no caminho, para ver e ser vistos. E o olhar, apenas o olhar, enrubescia o rosto, tremulava as bandeiras da sede, fazia engasgar, tossir, umidecer, que dia, que semana, que mês, que ano e o tempo passou. (... continua – leia o livro “Sirva o Coração em Bandeja de Cristal Líquido – por Laïs de Castro, com prefácio de Marta Goes, Ed. Iluminuras).



Conto: Batom Antigo (página 65)

Todo inferno está contido em uma única palavra:
 Solidão – Victor Hugo”

“... então eu escolho as amoras mais vermelhas e com elas tinjo meus lábios, somo se o batom de minha velha avó tivesse voltado à vida. Como se o sangue regurgitado pelo avô na hora da morte encharcasse a minha boca para embelezá-la. E saio pela noite. À vista do primeiro pecado, ruborizo, mas desisto, pois não é exatamente o busco. Estou caçando um pecado solteiro, de boa aparência, pode até ser tímido... Ninguém que me agrade ao paladar na cervejaria, ninguém no bar da praça, pequenos desvão no terceiro bar, no quarto me sento. E espero. Não fumo, esqueça. Não bebo, esqueça. Espero só que no guaraná, mais de uma hora a fio. O sacrifício se esvai quando surge uma amiga, mais semeada de esperança do que eu e senta e fuma e toma cerveja e fuma e toma cerveja e fuma e toma cerveja e olha e eu olho e olhamos para todos os lados. Esse ritual se repete a cada sábado e domingo e para mim só deu certo uma vez. Isso não me desestimula. Nunca se sabe se aparece por aqui um viajante, um vendedor de bolachas e tem de ficar no hotel por que deixou de visitar alguns clientes cliente. ... Minha avó sempre me dizia que não se despreza pretendentes, com algumas exceções que eu não posso citar aqui porque ela era imersa a preconceitos, alguns engraçados, outros bem próximos do perigo, politicamente incorretésimos, não vou falar, já falei que não vou falar. Essa cidade é pequena e parece que os homens se exilaram, carreira, dinheiro, liberdade ainda que tarde. Aqui tem paz, segurança e ruas desengarrafadas, o que mais tem são ruas vazias, aliás. Eu saio rubra, mas também poderia sair verde de raiva....” (... continua – leia o livro “Sirva o Coração em Bandeja de Cristal Líquido – por Laïs de Castro, com prefácio de Marta Goes, Ed. Iluminuras).

Agradeço desde já pela atenção e espaço na coluna Prefácio. Por gentileza, confirme o recebimento deste e-mail.

Abraços,

Release de divulgação:

Amor é ponto de partida e chegada em novo livro de contos da jornalista Laïs de Castro

Com apresentação da jornalista e escritora Marta Goes,
Sirva o Coração em Bandeja de Cristal Líquido
 reúne riquíssimos contos, marcados por narrativas curtas com desfechos surpreendentes

Depois de seu bem sucedido livro de estreia - Um certo Almirante e outros contos -, a escritora e jornalista Laïs de Castro lança seu segundo livro de contos, Sirva o coração em bandeja de cristal líquido, com apresentação da jornalista Marta Goes.

Em sua nova obra, Laïs apresenta ao leitor 27 contos e o convida a percorrer, em suas 160 páginas, as variações que o amor é capaz de imprimir nas vidas e histórias apresentadas. Da eterna apaixonada que sonha com a visita do ex-namorado que um dia lhe disse “não” ao partir, à mulher que vive o reencontro do amor quando jovem; das crianças que brincam com o cão, Xerox, ao amor de Eliseu pela eterna ex-noiva que lhe deu uma filha à distância no silêncio de sua trajetória. Tudo isso redigido de forma que instiga o leitor a ler o texto do princípio ao fim.

São histórias que comovem, intrigam e que, muitas vezes, surpreendem pela habilidade da escritora em contar histórias como a do amor de uma mãe por seus seis filhos ou a de Antonio – filho de Antonio e Antonia – uma história com sua antítese.

De acordo com Marta Goes, prefaciadora da obra, em Sirva o coração... “os personagens falam com as marcas da existência: sinhazinha, esposa ressequida, matador, marido cruel, avó criadeira e uma apaixonada que arde em fogo sagrado. Com as rédeas da história bem seguras, Laïs brinca com as palavras e suas sonoridades, flerta com a música, trafega pelo arrebatamento sem escorregar para a grandiloquência e chega em alguns momentos à fronteira da poesia”.

Estilo singular
Nota-se claramente o olhar de Laïs de Castro sobre os seres humanos: o transitar do amor pela alma dos personagens e como estes conseguem administrar esse sentimento e seguir adiante. Por amor, as figuras presentes  nos  contos  de  Laïs  vão  às  últimas  consequências em busca da felicidade ou do que se entende por tal.

Dona de um estilo singular, a autora foge das emoções fáceis. Laïs de Castro entende bem dos sentimentos genuínos do ser humano e sabe decrevê-los em suas histórias de modo a conduzir o leitor a momentos e tempos diferentes presentes apenas no coração daqueles que não se disfarçam de si mesmos.

Sobre a autora
Jornalista desde os 21 anos, trabalhou 18 anos na Editora Abril, vários anos na Carta Editorial (sob Luís Carta) e outros mais na Azul. Foi diretora de várias revistas femininas, entre elas Boa Forma, Vida Executiva e Dieta Já. Ganhou três prêmios Abril de Jornalismo, um concurso de contos infantis no Estado do Paraná (1970), o Concurso de Contos Curtos Cidade de Porto Seguro, em 2009. Participou da antologia Le grand Show des Écrivaines Brésiliennes, lançada em 2010 no Salon du Livre de Paris. É autora do livro de contos: Um velho almirante, publicado pelo selo ARX (Siciliano). Atualmente é colaboradora da revista Negócios da Comunicação e do site 50anosdetextos.com.br (sem o www). Participou, como palestrante, da Flipoços 2011. Ministra Oficinas de Contos em Bibliotecas de São Paulo, SP. E dedica-se, com amor redobrado à Literatura.

Ficha Técnica: Sirva o coração em bandeja de cristal líquido
Autora Laïs de Castro;
158 páginas; R$38,00;
Editora Iluminuras, 2011

Fonte: Parceria 6 - Assessoria de Imprensa
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nVersos chega ao mercado editorial com o intrigante Torres em Transe



Livro ambientado na cidade gaúcha de Torres apresenta releitura antropofágica da obra do filósofo francês Jean-Paul Sartre, prêmio Nobel de Literatura em 1964
A relação entre a personagem principal e seus antepassados em um cenário  curioso - a cidade gaúcha de Torres - ao lado de outras paisagens mágicas impulsionam a narrativa de Torres em Transe, livro que marca a chegada da  nVersos ao mercado editorial brasileiro. Ainda, na obra há colagens e fotografias do artista plástico Ricardo Castro, que ilustra as sensações da personagem e da paisagem de Torres. A obra terá lançamento em São Paulo, no próximo dia 01/10, às 15h, na Livraria da Vila (Rua doutor Mário Ferraz, 414, Itaim Bibi).

Assinado por Fernanda Carlos Borges, pela filosofa professora doutora, Fernanda Carlos Borges, pós-doutora em arte pela Unicamp - SP, Torres em Transe trata de questões da intimidade de Maria Aparecida, que decide voltar à sua cidade de origem a fim de resgatar momentos vividos no passado, além de se auto-avaliar, mas desaparece sob circunstâncias desconhecidas. Os acontecimentos que antecedem sua ausência ficam relatados em um diário, encontrado logo após seu misterioso sumiço.

Antes da sua viagem para Torres, no entanto, Maria Aparecida é acometida por um súbito mal-estar que a faz ficar obcecada por seus antepassados. Na cidade, o mal-estar dá lugar a estados mágicos, que permitem à protagonista nova perspectiva sobre o passado e as relações sociais locais. A intensificação do transe permite que fatos históricos relativos à cidade gaúcha - como a chegada dos alemães, por volta de 1830, e a instalação do Grande Hotel em meados do século XX – ganhem contornos inusitados no inconsciente da personagem.

Nos dias narrados no diário, Maria Aparecida é acometida pelo impulso de realizar colagens com cartões postais, fotos atuais e antigas, na tentativa de “compor os pedaços torrenses”, atribuindo facetas humanas à fascinante paisagem natural da cidade.

A incógnita com relação ao paradeiro de Maria Aparecida garante a atenção do leitor. A revelação de seus últimos momentos nos escritos deixados por ela remete pistas sutis sobre o que realmente aconteceu. Entre os demais personagens da trama, há os que apostem que seu desaparecimento seja resultado de um milagre ou de um fenômeno sobrenatural.

Alta literatura
Com posfácio de Alessandra Squina Santos, Doutora em Literatura pela University of California, Los Angeles (UCLA), a obra segue a proposta antropofágica de Oswald de Andrade. Torres em Transe eleva a cidade e o destino da protagonista da história a um estado mítico que, assim como produz a remissão da personagem, produzirá também a redenção do leitor.

Segundo a autora, o enredo seduz em vista da superação e do isolamento individual, da descrição de estados ampliados de consciência que muitos vivem (mas poucos revelam) e pela relação que todos têm com sua situação de origem.

Sobre a autora
Fernanda Carlos Borges é filósofa – graduada pela PUC de Porto Alegre, professora universitária Centro Universitário SENAC, atriz, mestre em Ciências da Motricidade, pela UNESP - SP, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC - SP, pós-doutora em Artes – Unicamp e pesquisadora da relação entre corpo, consciência e cultura. Formada em Psicanálise Neo-Reichiana pelo Instituto Ágora e, também, em Teatro pela Escola Ewerton de Castro - SP. Autora de "A Mulher do Pai", "A Filosofia do Jeito" e “Manobras da Existência”.

Serviço:
Lançamento em São Paulo
Data: 01 de outubro
Horário: 15h
Local: Livraria da Vila
Endereço: Rua Dr. Mário Ferraz, 414, Itaim Bibi, São Paulo
  
Torres em Transe
De Fernanda Carlos Borges
88 páginas, ISBN: 978-85-64013-45-2, Preço R$ 39,90
nVersos Editora /  WWW.nversoseditora.com.br

Sobre a nVersos Editora
A nVersos Editora nasceu em 2011 com o propósito de elevar a cultura e o acesso à literatura contemporânea, clássica e segmentada. Tem também, como objetivo, explorar novos processos de produção de conhecimento e divulgar a pluralidade dedicada ao desenvolvimento pessoal e social por meio da criação textual, com autores de renome e com prêmios no âmbito intelectual, literário e cultural.
Fonte: Parceria 6 Assessoria de Imprensa
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