As múltiplas vidas de uma bruxa

"A Fênix Escarlate: Blanca de Lagash" narra as reencarnações de uma feiticeira que luta pelos direitos das mulheres em diferentes momentos históricos


A Fênix Escarlate é a história de uma mulher com muitas vidas. No século XXI, ela é uma escritora renomada que decide explorar seu lado como feiticeira depois de já ter sido uma bruxa na Suméria, em Jerusalém, em Sevilha e em Paris. Apesar de diferentes tempos históricos e regiões, a protagonista sempre teve um propósito bem estabelecido: o de lutar pela autonomia e pelos direitos femininos.


Obra inaugural de uma saga, Angela Cruz apresenta a trajetória da personagem na antiga Mesopotâmia e na contemporânea cidade de São Paulo. Com arcos narrativos entrelaçados, as duas trajetórias de Blanca convergem em experiências recorrentes entre mulheres de qualquer época, como preconceito, violência e desigualdades.


Na primeira parte do enredo, a narradora da atualidade reconta sua vida do fim para o começo e ecoa inúmeros conflitos sociais. Entre encontros, diálogos e reflexões, percebe o silenciamento das vozes femininas, os impactos dos papéis de gênero e as consequências da objetificação dos corpos. Já o segundo momento retorna para mais de 2 mil anos a.C, quando a protagonista foi perseguida pelo próprio pai, que a considerava marcada por Lilith.


Em todas essas vidas bruxescas, fui maltratada, desrespeitada, humilhada, destituída de direitos, violentada e condenada. Na maior parte dessas vidas, morri sem o direito de defesa. Mas em todas elas lutei por mim, por minhas irmãs mulheres, companheiras e iguais. Ao longo dos tempos, encontrei aliadas e aliados para essa luta. Descobri maneiras e desenvolvi estratégias para me desviar de maldades e conseguir alcançar alguns benefícios, privilégios ou vitórias sobre malfeitores, dominadores ou contra quem pudesse nos causar males. (A Fênix Escarlate, pg. 11)


Entre ficção e realidade, Angela Cruz introduz detalhes sobre bruxaria e as diferentes perspectivas que adquiriu com os anos. “A obra é permeada pela prática da bruxaria, uma filosofia de vida que está entranhada na sociedade, na alma humana, em todos os cantos do mundo. Ela existe desde sempre e se transmutou por séculos, ora sendo aclamada como única salvação, ora execrada como algo odioso”, explica.


O livro desconstrói a imagem das feiticeiras e as aproxima do cotidiano. Entre as páginas, os leitores percebem como esses costumes místicos estão presentes de forma recorrente: no desejo de que uma situação aconteça na vida de alguém ou no poder do amor para transformar o mundo. A partir dessa conexão, a saga reforça que o trabalho em prol das mudanças sociais pode até ser guiado pelas feiticeiras, mas é ecoado em todas as pessoas que tornam a equidade e a justiça um compromisso diário.


FICHA TÉCNICA

Título: A Fênix Escarlate
Subtítulo: Blanca de Lagash
Autora: Angela Cruz
ISBN: 978.65-5872-991-4
Páginas: 372
Preço: R$ 72,84 (físico) | R$ 24,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon | Uiclap


Sobre a autora: Angela Cruz é advogada e professora universitária aposentada. Doutora em Direito, mestre em Educação Escolar e bacharel em Ciências Sociais e Ciências Jurídicas, sempre sonhou em escrever. Publicou coletivamente obras como “Os Gomes Regateiro no Brasil: histórias da imigração portuguesa” (2016) e “Depois da Festa: histórias e memórias dos egressos do Curso de Direito” (2021). Hoje, dedica-se integralmente à literatura e estreia na ficção com a saga épica A Fênix Escarlate. Nascida em Itajobi/SP, é mãe de três filhos e avó de quatro netos.


Redes sociais da autora:

Instagram: @aacduran64
Facebook: Angela Cruz Duran

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  O que mudou em 40 anos? 
Autor analisa costumes brasileiros em romance policial


Na entrevista abaixo, o escritor Délio Galvão comenta sobre a importância de refletir acerca das transformações sociais através da literatura


Autor de Selva de PedraDélio Galvão cresceu em um país bem diferente do que é hoje: na década de 1980, os brasileiros ainda viviam na ditadura militar, e muitos jovens tinham uma liberdade restrita. Assuntos sobre sexualidade eram tabus no lar, e as desigualdades raciais e de gênero eram naturalizadas no dia a dia. Esses contextos mudaram em vários sentidos, mas o autor decidiu utilizar a literatura para analisar as transformações ocorridas na sociedade e para refletir sobre tudo aquilo que permanece o mesmo.


Além de narrar as investigações sobre um crime que atravessa 20 anos no tempo, a obra endossada por Raphael Montes faz um retrato fidedigno do Leblon. As três décadas em que viveu no bairro foram cenários importantes na vida do autor, que comenta: “saí do Leblon, mas o Leblon nunca saiu de mim. Praia, ruas, bares e restaurantes formam o cenário do livro, não por acaso. Eu conheço cores, cheiros e sabores do bairro com muita propriedade. Sei que consegui passar um pouco de tudo isso para este caldeirão, que é o Selva de Pedra”.


Confira mais detalhes da entrevista abaixo:

1. Você já tem contos, crônicas e obras infantojuvenis publicadas e “Selva de Pedra” é o primeiro romance policial da sua carreira literária. O que o motivou a explorar esse novo gênero? Quais foram as diferenças que você sentiu durante o processo de escrita?

Délio Galvão: Suspense e mistério sempre estiveram presentes em todas as minhas obras. Adoro criar clima de suspense e tensão em tudo que escrevo. Por exemplo, a coleção infantojuvenil O diário das fantásticas viagens de Giovana contém um mistério por trás da localização de 5 cristais mágicos que estavam desparecidos em algum lugar do Brasil. Além disso, criei um personagem com a habilidade de viajar no tempo, que só tem a identidade revelada ao final do 4º volume.


Sempre adorei os romances policiais. Li diversos livros de Raymond Chandler, George Simenon, Leonardo Padura, Rubem Fonseca e Luis Alfredo Garcia-Roza. Este último eternizou o detetive Espinosa, que investigava crimes em Copacabana, e me motivou a criar o detetive Pessanha, que investiga crimes no Leblon.


As diferenças entre os dois segmentos, juvenil e de adultos, são enormes. A adaptação do meu processo de escrita envolveu muito estudo, leitura e cursos com grandes escritores e profissionais da área. Dentre os quais eu destaco o curso que fiz com o Raphael Montes (“Escreva o seu Romance”). Cabe destacar que o Raphael Mondes endossou o Selva de Pedra, ao enviar uma frase que está publicada na contracapa do livro. O outro curso que destaco foi com o do diretor Jorge Furtado (“Roteiro: do início ao fim, passando pelo meio”). Foi um curso que me ajudou a montar narrativas rápidas e diretas, com cenas de ação e diálogos curtos.


2. A obra é ambientada no Leblon, um dos cartões postais do Rio de Janeiro. Qual sua relação com o bairro?

D.G.: Eu nasci em Copacabana e me mudei para o Leblon quando tinha 4 anos. Vivi intensamente o bairro até os 24 anos. Ali nasceram meus 3 irmãos. Eu morava em um apartamento na Ataulfo de Paiva e estudava em Botafogo. Pegava um ônibus circular todos os dias para chegar à escola. Neste mesmo apartamento, assisti à separação de meus pais. Dez anos depois, eu me formei em Engenharia e me casei. Foi então que eu tive que me mudar. Saí do Leblon, mas o Leblon nunca saiu de mim. Praia, ruas, bares e restaurantes formam o cenário do livro, não por acaso. Eu conheço cores, cheiros e sabores do bairro com muita propriedade. Sei que consegui passar um pouco de tudo isso para este caldeirão que é o Selva de Pedra.


3. Além de ter uma investigação sobre uma morte, o enredo também atravessa algumas complexidades das diferenças sociais do Brasil. De que maneira você inseriu esses temas na obra e as utilizou para dar mais profundidade à trama?

D.G.: O romance é contado em dois tempos em um bairro de classe média alta, o Leblon. A primeira parte se passa no início da década de 1980, quando ainda vivíamos a ditadura militar. Acredito que a grande maioria dos jovens da época, assim como eu, foi criada com rígidos padrões de respeito e de restrita liberdade. 


O machismo, o racismo e o sexismo, entre outras desigualdades vindas de uma sociedade patriarcal, eram muito presentes dentro de casa e no dia a dia. Além de assuntos como sexo, drogas, orientação sexual serem vistos como tabus e pouco falados. Apesar disso, os jovens se mantinham em uma busca incessante por novidades e pelo desconhecido. A ambientação do livro retrata este momento, bem como a forma como estes assuntos são tratados nos dias de hoje.


4. O livro tem linhas do tempo distintas, com 20 anos de diferença. Que características os leitores notam entre o RJ de 1980 e o de 2000 a partir da obra? E como você pensou nas diferenças entre os próprios personagens?

D.G.: As diferenças na geografia do bairro e na criação dos filhos, de 1980 para hoje, são muito grandes. Aliás, me assusta lembrar a forma como fomos criados. A sandália virada de bruços, em cima do colo da mãe, para aprendermos a tabuada ou para comermos as verduras do prato e tomarmos o remédio amargo. Azul para o quarto dos meninos e rosa para o das meninas. A forma como criamos nossos filhos hoje em dia é muito diferente.


Principalmente as filhas, que venceram tabus e cada vez mais se apresentam em igualdade de condições com os homens. Deixaram para trás aquela mulher submissa que se apresentava como “do lar” ao ser perguntada sobre sua profissão para censo do IBGE. Estes aspectos são bem caracterizados na mudança de tempo por qual o livro passa, antes de ser desvendado o mistério por trás da morte de um jovem.


5. O que os leitores podem esperar durante a leitura do livro? E quais lições espera que eles extraiam?

D.G.: Ganância, ciúmes, traição, crime e castigo, está tudo junto e misturado em Selva de Pedra. O leitor vai passear com os investigadores por ruas, bares e restaurantes do Leblon enquanto investigam a morte de um jovem. Responder as perguntas “quem morreu, quem matou e por que matou?” formam a linha condutora deste romance que irá surpreender o leitor com inúmeras reviravoltas, algumas mortes e muitas traições. Espero que gostem, que observem as diferenças de cultura e hábitos pelos quais passamos, o quanto melhoramos e de quanto ainda precisamos evoluir.


Sobre o autor: Délio Galvão começou a carreira literária aos 56 anos com a publicação da coleção de livros infantojuvenis O diário das fantásticas viagens de Giovana, publicada pela Editora Bambolê. Recebeu o prêmio Ases da Literatura de 2023 por Crônicas para Casais quase modernos, sua primeira obra para público adulto. Possui diversas crônicas e contos publicados em antologias de diferentes editoras. Já havia publicado narrativas curtas de suspense e tramas policiais, mas Selva de Pedra é seu primeiro romance do gênero.


Instagram do autor: @deliogalvao.escritor

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 Nas brechas da memória, surge a poesia

Na entrevista abaixo, Maurício Rosa explica como utilizou os versos para reconstruir a história do avô e ressignificar as raízes


Maurício Rosa escreveu Na proa do trovão porque queria se conectar com a memória do avô materno que nunca teve a oportunidade de conhecer. Homem preto e pobre, o familiar poderia ter tido sua trajetória invisibilizada devido a violências raciais e preconceitos de classe, mas o neto decidiu utilizar a poesia para preservar a própria ancestralidade – que é também a de muitos brasileiros.


“Toda história é uma grande história e contá-las, sejam elas ilustres ou apagadas, também é um resgate da nossa identidade coletiva”, explica o autor, que conectou a vida do avô com momentos socioculturais importantes do Brasil. Com textos escritos em ordem cronológica, ele atravessa o início do samba e a jovem-guarda enquanto aborda os relacionamentos amorosos do patriarca e os acontecimentos da vizinhança.


“As nossas raízes e heranças estão repletas de brechas por onde a poesia pode nos espantar ou maravilhar. Em Na proa do trovão, há belezas surpreendentes, mas também exumei emoções que toda a família prefere esconder. Por isso a literatura é necessária: ela é um lugar de encantamento a partir da palavra, mas é também, e talvez principalmente, um lugar de expurgo e libertação”, afirma o escritor.


Confira a entrevista completa abaixo:

1. “Na proa do trovão” tem seu avô materno, Armando, como ponto de partida e chegada. Qual foi o impacto pessoal ao construir uma biografia poética sobre ele? Como foi o processo de entrelaçar memória familiar e criação literária?

Maurício Rosa: A experiência de escrever o livro foi profunda. Eu tinha apenas o esboço do retrato de um homem e o desejo de abandonar as rédeas da minha imaginação. Esses dois fatores criaram um terreno impreciso para uma biografia tradicional, mas uma aventura para o fazer poético. A etapa de pesquisa (que caracterizava os meus projetos anteriores) foi abandonada. Parti direto para a criação, tendo apenas a sensibilidade como guia. Pessoalmente, foi tenso e emocionante, porque eu precisava respeitar tanto a memória familiar quanto o meu compromisso estético como escritor.


2. A obra explora temas como raízes familiares e herança cultural. Na sua visão, qual é a importância da poesia como um meio de preservação e ressignificação da ancestralidade?

M.R.: Quanto a preservação da ancestralidade, eu espero que muitos poetas continuem a escrever sobre os seus antepassados (principalmente aqueles cujas histórias que não puderam ser contadas devido às violências raciais, sociais e de gênero). Em relação à ressignificação, esse é justamente o lugar da poesia. E não é apenas uma questão de perspectiva: no poema, toda experiência deve ser transformada, recalibrada, iluminada. As nossas raízes e heranças estão repletas de brechas por onde a poesia pode nos espantar ou maravilhar. Em Na proa do trovão, há belezas surpreendentes, mas também exumei emoções que toda a família prefere esconder. Por isso a literatura é necessária: ela é um lugar de encantamento a partir da palavra, mas é também, e talvez principalmente, um lugar de expurgo e libertação.


3. O livro transita entre diferentes gerações e épocas. Como você trabalhou a estrutura temporal dos poemas para entrelaçar essas histórias?

M.R.: O livro começa nos anos 1920 e termina nos anos 1980. Por adotar a ordem cronológica, a estrutura temporal se armou naturalmente, ficando à cargo das personagens indicarem, discretamente, o momento que determinado poema retrata. Para isso, por exemplo, utilizei alguns referenciais musicais para que, de primeira, o leitor conseguisse se situar. Menciono o Rio de Janeiro do início do samba na figura de Tia Ciata (por volta dos anos 1920), a jovem-guarda (final dos anos 1960) e a cantora Fafá de Belém na juventude (metade da década de 1970).


4. Elementos da cultura e da história brasileiras aparecem de forma marcante, como a referência à Pequena África. Qual é a importância dessas citações para a narrativa poética do livro? De que forma contribuem para o resgate da identidade cultural?

M.R.: Há dois eixos de importância: um é estético e o outro é em nome da memória que não pode ser apagada. Poeticamente, as referências enriquecem o texto, ambientam o leitor e propõem uma ligação de afetividade com o poema. Por sorte, a história do meu avô pôde andar em paralelo com grandes momentos socioculturais e eu tentei utilizá-los no livro para provar que, enquanto a chamada “história oficial” acontecia, uma vida pequena e silenciosa mobilizava e movimentava uma família, a minha. Toda história é uma grande história e contá-las, sejam elas ilustres ou apagadas, também é um resgate da nossa identidade coletiva.


5. Os textos tratam de aspectos íntimos da vida familiar, como no poema Fascinação. Como foi equilibrar a exposição pessoal com a universalidade da poesia?

M.R.: Não foi uma tarefa simples, mas poesia é risco. É realmente imprevisto o que pode acontecer quando começamos um poema e acredito que a universalidade se alcança somente com uma alta voltagem de honestidade. Dizer o que precisa ser dito não é fácil, mas é só assim que se pode escrever.


Sobre o autor: Maurício Rosa vive em São Paulo. Aos 17 anos, ganhou um prêmio de literatura em sua cidade, e isso o impulsionou a pensar a escrita como uma possibilidade de carreira. Desde então, participou de diversas oficinas com escritores renomados como Marcelino Freire, Bruna Mitrano, Luiza Romão, entre outros. Tem textos publicados nas antologias Contos e causos do Pinheirão, organizada por Nelson de Oliveira, e Retratos pandêmicos, fruto do curso é Dia De Escrever. Atualmente, dedica-se inteiramente à poesia e escreveu textos para revistas especializadas como Ruído Manifesto, Leituras.Org, Revista Quiasmo, Littera 7, Revista Variações e Revista Sucuru. É autor dos livros Vamos orar pela vingançaO longo cochilo da ursa e Na proa do trovão, e finalista do Prêmio Caio Fernando Abreu 2024 com o livro ainda inédito Meu corpo é testemunha.


Redes sociais do autor

Instagram: @mauricio._.rosa


Fonte: assessoria de imprensa

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 "Na era da IA, a humanidade é o maior ativo", 

defende Cesar Bullara em novo livro 


Professor do ISE Business School, especialista em gestão de pessoas e doutor em filosofia destaca a potência da mente humana para a solução de problemas mesmo com o avanço da IA


O mundo corporativo está em constante transformação e, em meio à ascensão da inteligência artificial (IA), nunca foi tão urgente repensar o papel da humanidade. É partindo dessa necessidade de reflexão que o especialista em gestão de pessoas e doutor em filosofia Cesar Bullara assina Fator Humano, novidade da DVS Editora. 

Diretor da área acadêmica de Gestão de Pessoas no ISE Business School no Brasil, o autor reúne insights para pensar, decidir e liderar com consistência. O conteúdo é direcionado a executivos, líderes, empreendedores e qualquer pessoa que busque relevância na era da IA e deseje navegar com sabedoria em meio às transformações globais. 

Em um momento em que as máquinas assumem cada vez mais espaço no dia a dia, Bullara acredita que as virtudes humanas – como clareza de pensamento, sabedoria e julgamento moral – permanecem essenciais e insubstituíveis na resolução de problemas e na construção de organizações sólidas. Nesse sentido, ele defende que não se trata de competir com a inteligência artificial, mas de redescobrir e valorizar o que nos torna únicos enquanto indivíduos. 

Ao questionar se os dilemas do mundo podem realmente ser resolvidos pelas IAs, Cesar destaca que, embora já tenham superado o cérebro do homem em muitas capacidades técnicas, elas jamais alcançarão a profundidade do pensamento humano ou a intuição necessária para compreender a complexidade das relações e das escolhas. Daí, a magnitude do “fator humano”, destacado no título da obra e essencial para enfrentar os desafios do nosso tempo. 

Nas páginas do livro, os leitores encontrarão um chamado para o aprimoramento da capacidade de expandir a mente, desenvolver o pensamento crítico e distinguir o verdadeiro do falso. Para isso, o especialista discute como as dimensões humanas - emocional e psíquica, antropológica e espiritual e social e comunitária - influenciam a tomada de decisões, advertindo para a importância do autoconhecimento e da resiliência no exercício da liderança. 

Disponível nas melhores livrarias físicas e digitais, Fator Humano incita uma jornada interior de autodescoberta com abordagem instigante. Em um contexto em que a consciência humana é frequentemente subestimada diante dos avanços tecnológicos, Bullara não poupa esforços para reforçar o valor das virtudes que apenas homens e mulheres possuem. Uma leitura recomendada para quem almeja não apenas ser mais eficaz no ambiente profissional, mas também mais humano em suas relações e ações. 

Ficha técnica 

Título: Fator Humano – Insights para pensar, decidir e liderar com consistência  
Autor: Cesar Bullara 
Editora: DVS Editora  
ISBN: 978-65-5695-140-9 
Páginas: 168 
Preço: R$ 74,00 
Onde encontrar: Amazon e livrarias físicas de todo o país 

Sobre o autor  

Cesar Furtado de Carvalho Bullara é diretor do Departamento de Gestão de Pessoas no ISE Business School no Brasil e doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce em Roma. Lecturer do IESE Business School e colaborador do International Center of Working and Family (ICWF). Lidera o Núcleo de Transformação e Cultura do ISE Business School e impulsiona três linhas de pesquisas globais: Human Resource Competency Study (HRCS), em parceria com o RBL Group/Michigan University, Competências Estratégicas para a transformação digital e Propósito Corporativo. Também é consultor em gestão empresarial, mentor e executive coach. Em 2023, fundou o Think Tank Diálogos sobre a Condição Humana, um fórum de discussão de temas filosóficos e humanísticos para executivos, empresários e empreendedores. 

Redes sociais  

Sobre a DVS Editora  

Fundada em 2001, a DVS Editora se consolidou como referência no mercado editorial ligado à carreira, inovação e negócios, oferecendo conteúdo diferenciado sobre orientação pessoal e profissional. Ao longo dos anos, lançou dois novos selos: Abajour Books, literatura para o público adulto; e Catatau Livros Infantis, voltada ao público mirim. A editora segue com o objetivo de publicar e promover conteúdo criativo e inovador em busca do crescimento pessoal e profissional.  

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 Milagre: 

Um Testemunho de Fé e Transformação


Uma jornada inspiradora em busca de cura, fé e o significado da vida.





Milagre - a demonstração do poder de Deus sobre a vida humana, obra de estreia de Barbara Acácia Cristiano, é uma narrativa poderosa sobre sobrevivência e superação. Com uma história pessoal e inspiradora, a autora compartilha uma experiência que marcou sua vida de forma profunda e transformadora: um momento em que, ao enfrentar a própria mortalidade, descobriu o poder da fé e da presença divina em sua vida.


Milagre surge de uma vivência pessoal intensa, tornando-se um reflexo de sua própria trajetória de autodescoberta. Mais do que uma biografia, é uma mensagem de esperança e inspiração para todos mesmo diante dos desafios. "Estar aqui é um milagre que eu talvez não compreenda completamente, mas sei que tudo tem um propósito", revela a autora.


Nascida em São Paulo em 1989, Barbara é jornalista formada pelas Faculdades Integradas Rio Branco, construiu sua carreira em assessoria de imprensa. Apaixonada por cinema, música e livros, ela se define como alguém que vive por milagres desde o dia em que nasceu.


Para a autora que se converteu ainda na infância, a fé e a caminhada com Cristo são partes essenciais de sua vida, temas que permeiam suas reflexões e conversas. Cristã protestante, da Igreja Evangélica Pentecostal Betesda, de São Paulo, Barbara dedica-se também a compartilhar sua fé e a palavra de Deus com todos que estão ao seu redor.

Com reflexões sobre aceitação, perseverança e o propósito da vida, a obra convida o leitor a enxergar cada acontecimento como parte de um plano maior, mostrando que mesmo nas situações mais difíceis, há aprendizado e crescimento. "Tudo coopera para o bem", afirma. 


Fonte: assessoria de imprensa

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  Como Machado criou uma psicologia conceitual antes de Freud

O pesquisador do narcisismo Adelmo Marcos Rossi revela em livro que diversos conceitos de Freud estão presentes nos escritos machadianos sob outros nomes

Com um jeito divertido, irônico e incisivo de escrever, Machado de Assis analisou a sociedade, as emoções humanas e a complexidade da mente de uma forma tão profunda que ele nem sequer poderia imaginar quantos conceitos citados por ele seriam descobertos anos depois por Sigmund Freud. Autodidata, o autor carioca teve um acesso limitado à educação formal. Entretanto, isso não o impediu de se tornar um dos maiores nomes da literatura brasileira e – agora – também um precursor da psicanálise antes mesmo de Sigmund Freud iniciar os estudos sobre a psique.

Esta é a descoberta inédita que o pesquisador sobre narcisismo, mestre em Filosofia e psicólogo, Adelmo Marcos Rossi, apresenta no livro O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo, após A Cruel Filosofia do Narcisismo (2021). Ao se debruçar sobre a extensa obra machadiana, composta por romances, crônicas, poemas, peças teatrais e contos, ele mostra, em mais de 450 páginas, os conceitos sobre os quais o Bruxo do Cosme Velho se apoiou.

De acordo com Adelmo, Machado de Assis tomou o narcisismo como elemento central de sua analítica desde o primeiro conto “Três Tesouros Perdidos” (1858), publicado quando ele tinha somente 19 anos. Já a “cura pela fala”, concepção freudiana sobre a importância da palavra no processo terapêutico, aparece sob o princípio em latim “Similia similibus curantur”, que significa “o mesmo se trata com o mesmo”.

Enquanto Freud queria alcançar “a imortalidade do Eu” (O Narcisismo, 1914), como criador
de uma nova ciência, incluindo tardiamente o Narcisismo na psicanálise, Machado havia percebido o Narcisismo
estrutural tomando-o como ponto de partida. Freud dirá que a literatura – a arte das palavras – era superior à
ciência na busca de desvendar os mistérios da alma humana, e Machado tinha essa compreensão sem ter
l
ido a obra de Freud. (O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo, p. 14)

O pesquisador traça, no início do livro, um paralelo entre vocábulos conceituais empregados por Machado de Assis e termos cunhados pelo pai da psicanálise: amor de transferência, castração, recalque, chiste, acontecimento imprevisto, inconsciente e outros. A obra está dividida em 24 capítulos independentes, que podem ser lidos em qualquer ordem.

Em O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo, os leitores compreenderão como o escritor de “Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881) fundou uma espécie de psicologia sob a forma de literatura. Enquanto Sigmund Freud foi fundamental para a área da ciência e conceituou termos importantes para a compreensão da psique humana, a obra machadiana pode não ter criado esse instrumental, mas apresentou a psicologia e as tramas da mente por meio da ficção.

Ficha técnica
Título: O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo
Autor: Adelmo Marcos Rossi
ISBN: 978-65-5389-082-4
Páginas: 456
Preço: R$ 120
Onde encontrar: Amazon

Sobre o autor: Engenheiro civil (UFES, 1980), mestre em Ciência de Sistemas (Tóquio, 1990), psicólogo (UFES, 2010), mestre em Filosofia (UFES, 2015) e microempresário, Adelmo Marcos Rossi dedica quase 15 anos aos estudos sobre psicanálise. Fundador do Grupo de Pesquisa do Narcisismo, também é autor do livro “A Cruel Filosofia do Narcisismo – Uma Interpretação do Sonho de Freud” (2021). Após um longo período de pesquisa acerca das relações entre as obras machadiana e freudiana, publicou O Imortal Machado de Assis – Autor de Si Mesmo.

Redes sociais:

Instagram: @adelmomarcosrossi
Facebook: /psicanaliseemato
Youtube: @adelmomarcosrossi

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 Dona Lourdes, um espelho das mulheres brasileiras

"Nas Asas da Coragem", da escritora Ana Bisneto de Moura, homenageia todas as mães que lutaram para garantir uma vida digna aos filhos em meio a uma dura realidade

Terceira filha de doze irmãos, Maria de Lourdes nasceu no berço de uma família pobre no interior do Mato Grosso, no início do século XX. De uma cidade com pouco mais de 15 mil habitantes, onde a maioria dos homens trabalhava na roça, não restou muitas opções para uma menina negra e humilde além de aceitar um casamento arranjado para tentar conseguir melhores condições de vida. Casou-se aos 16 anos e pouco tempo depois começou a sofrer os malefícios de um relacionamento sem amor, nem respeito.

Narrada por Ana Bisneto de Moura no livro Nas Asas da Coragem, a trajetória de Dona Lurdes retrata a força de uma pessoa que, diante de todos os problemas causados pelas desigualdades sociais, batalhou para proporcionar segurança e felicidade à família. Após anos de um relacionamento abusivo, separou-se e seguiu apenas com os filhos do primeiro casamento em busca de um trabalho que garantisse condições de sobrevivência. Enfrentou preconceitos e os problemas da extrema pobreza, mas seguia com a esperança de que a vida melhoraria.

Depois da recusa do casamento, saiu à procura de trabalho e arrumou um emprego de doméstica. Com poucos dias de trabalho, a patroa confessou que gostou muito do seu trabalho, mas exigiu que, para ela continuar, teria que dar o filho mais novo, pois ele ainda dependia muito dela. Mais uma vez ela decidiu pelo filho, dando a prova de seu amor materno, incondicional. Onde não tinha espaço para seus filhos, não tinha também para ela. Era com essa afirmação que seguia adiante. (Nas Asas da Coragem, p. 40)

Dividida em seis capítulos, a obra é uma narrativa pessoal que toca em temas importantes para entender a estruturação do país e seus efeitos no núcleo familiar. A partir de fontes como IBGE, Ministério da Saúde, Unicef e Fapesp, a autora entrelaça a história de Maria de Lourdes com informações sobre a falta de acessibilidade a métodos contraceptivos, as doenças acometidas na população antes da criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e as consequências da tradição de casamentos arranjados no século passado.

Mais que uma homenagem, a biografia convida todos os leitores a refletirem sobre a própria relação com os familiares. Além de reforçar a importância do respeito, também propõe uma aproximação do público com as trajetórias de vida dos pais, principalmente da mãe. Para Ana Bisneto de Moura, conhecer sobre o passado auxilia a estreitar os laços e promover um ambiente mais compreensivo no lar.

FICHA TÉCNICA

Título: Nas Asas da Coragem
Subtítulo: Histórias de Desafios e Superações
Autora: Ana Bisneto de Moura
ISBN: 978-65-5201-013-1
Páginas: 158
Preço: R$ 49,90 (físico) | R$ 29,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon e Livraria Janina

Sobre a autora: Nascida em Arenápolis, no interior do Mato Grosso, Ana Bisneto de Moura é formada em Administração pela Universidade Católica Dom Bosco. Mora em Brasília, atua como assessora sindical e faz cursos com objetivo de se desenvolver na área de inteligência emocional. Publicou o primeiro livro Nas Asas da Coragem: Histórias de Desafios e Superações.

Redes sociais da autora:

Instagram: @anamoura_escritora
Facebook: /ana.bisnetodemoura

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 O Viagem Literária continua: em sua terceira semana os escritores percorrem 20 cidades do interior e Grande São Paulo



Entre 15 e 18 de outubro, cinco escritores vão resgatar a memória desse importante prêmio 


Na terceira semana do módulo Encontros com Escritores: Prêmio São Paulo de Literatura, da 16ª edição do programa Viagem Literária, os escritores seguem a sua jornada de estímulo à leitura, incentivando a formação de novos leitores e fortalecendo os vínculos entre as bibliotecas e a população de 20 cidades do interior e Grande São Paulo. Este momento tem como objetivo principal valorizar e resgatar a memória desse prêmio significativo para a literatura brasileira contemporânea, além de aproximar autores e leitores.


O prêmio teve seu impacto ampliado ao instituir pioneiramente uma programação cultural que promove encontros de escritores com seus leitores, com a imprensa e a crítica especializada, tornando-se um exemplo seguido por outras premiações literárias, inclusive pelos mais tradicionais. Reconhecido internacionalmente como um difusor credenciado da literatura brasileira contemporânea, o prêmio está consolidado internamente como um dos mais importantes do país, tendo se tornado uma referência tanto no circuito literário como para instituições, agentes e organizações do mercado editorial.


As atividades desta semana serão realizadas nos municípios de Adamantina, Bastos, Colina, Cotia, Charqueada, Diadema, Guararema, Herculândia, Ibiúna, Itapevi, Limeira, Monte Aprazível, Ubarana, Nova Odessa, Parapuã, Piracicaba, São Paulo (capital), São Sebastião, Santo André e Tabapuã.


O Viagem Literária é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, do SisEB (Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo) e da SP Leituras - Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura. O módulo Encontros com Escritores: Prêmio São Paulo de Literatura acontece de 1 a 25 de outubro e vai agitar ao todo 67 bibliotecas do Estado de São Paulo. A ação visa estimular a leitura, a literatura e a valorização das bibliotecas públicas, buscando promover o prazer de ler e incentivar o uso desses importantes espaços culturais. 


Conheça abaixo os grupos participantes e as datas da programação:


Semana de 15 a 18 de outubro de 2024

Carlos Eduardo Pereira

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1973. Cursou História e Letras, na habilitação Formação do Escritor. Tem contribuições em diversas antologias de contos, como a Coleção identidade da Amazon, a revista Granta em Língua Portuguesa, as coletâneas Dias de domingo (Record), Contos de axé (Patuá) e Vivo muito vivo (Record), os romances Enquanto os dentes (Todavia) – semifinalista do Prêmio Oceanos e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura –, e Agora agora (Todavia) – finalista do Prêmio Jabuti –, o infantil Bailinho (Baião), entre outras publicações literárias.

15.10.24 | Ibiúna • Biblioteca Pública Monteiro Lobato - 19h

16.10.24 | Itapevi • Biblioteca Pública Monteiro Lobato - 19h

17.10.24 | Cotia • Biblioteca Pública Batista Cepelos - 19h

18.10.24 | São Paulo • Biblioteca de São Paulo (BSP) - 10h

Claudia Lage

Escritora e roteirista, formada em Teatro e Letras, é mestre e doutoranda em Literatura. Foi contemplada no Concurso Literário Stanislaw Ponte Preta e no Prêmio Guimarães Rosa. Autora do livro de contos A pequena morte e outras naturezas (Record), lançou Labirinto da palavra (Record), com ensaios-crônicas sobre literatura, que recebeu o Prêmio Brasília e foi semifinalista do Prêmio Portugal Telecom (atual Oceanos). Trabalhou como roteirista em produtoras como TV Globo, Conspiração Filmes, TeleImage, entre outras. Desde 2004, ministra cursos de roteiro e escrita criativa. Escreveu os romances Mundos de Eufrásia (Record), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, e O corpo interminável (Record), vencedor da premiação.

15.10.24 | São Sebastião • Biblioteca Pública Álvaro Dória Orselli - 19h

16.10.24 | Guararema • Biblioteca Pública Profª Zilda Leonor Lopes - 19h

17.10.24 | Santo André • Biblioteca Pública Vila Palmares - 19h

18.10.24 | Diadema • Biblioteca Pública Oliria de Campos Barros - 19h

Débora Ferraz

Nasceu em Serra Talhada e é formada em Comunicação Social. Escreveu seu primeiro livro de contos, Os anjos, aos 13 anos e o publicou aos 16 de forma independente. O conto O filhote de terremoto, publicado na edição online da Revista Cult, inspirou o curta-metragem Catástrofe e integrou a coletânea do Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis. Enquanto Deus não está olhando (Record), seu primeiro romance, foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura. 

15.10.24 | Adamantina • Biblioteca Pública Jurema Gomes Moreira Citeli- 19h

16.10.24 | Parapuã • Biblioteca Pública Dr. Bruno Giovannetti - 19h

17.10.24 | Bastos • Biblioteca Pública Prof. José Maria Rondinelli - 19h

18.10.24 | Herculândia • Biblioteca Pública Francisco Rodrigues Simões- 19h

Jessica Cardin

Formada em Marketing e História da Arte. Faz parte do coletivo de escritores Água na Peneira e é autora de Para onde atrai o azul (Quelônio), seu primeiro romance, com o qual foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Também foi organizadora da coletânea O concerto das letras: contos inspirados em música (Tipografia Musical).

15.10.24 | Ubarana •  Biblioteca Pública Emiliana Vilerá - 19h

16.10.24 | Tabapuã • Biblioteca Pública Prof. Manoel Pereira do Vale - 19h

17.10.24 | Monte Aprazível • Biblioteca Pública Dismier Basso - 19h

18.10.24 | Colina • Biblioteca Pública Eliz Vaz de Almeida- 19h

Maurício de Almeida

Formado em Antropologia, participou das coletâneas Como se não houvesse amanhã (Record), O livro branco (Record), Dias de domingo (José Olympio) e tem contos publicados em revistas e jornais, além de traduções para o espanhol e para o inglês. É autor de Equatoriais (Maralto Edições), Beijando dentes (Record), livro de contos ganhador do Prêmio Sesc de Literatura e A instrução da noite (Rocco), romance vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura.

15.10.24 | Charqueada •  Biblioteca Pública Dona Nida Dedine Ricciardi - 19h

16.10.24 | Piracicaba •  Biblioteca Pública Ricardo Ferraz de Arruda Pinto - 19h

17.10.24 | Limeira •  Biblioteca Pública Prof. João de Sousa Ferraz - 19h

18.10.24 | Nova Odessa • Biblioteca Pública Prof. Antônio Fernandes Gonçalves- 19h


Serviço:


Viagem Literária 2024

Módulo - Encontros com Escritores: Prêmio São Paulo de Literatura [presencial] - 1º a 4 de outubro; 8 a 11 de outubro; 15 a 18 de outubro; 22 a 25 de outubro

Entrada gratuita. Informações: https://siseb.sp.gov.br/viagem-literaria/

 

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