Ney Matogrosso participa do livro inédito 
“À Mesa com o Valor”

Valor Econômico lança livro com entrevistados especiais que, em um papo descontraído, falam sobre suas vidas profissionais e pessoais.


Nascido na cidade de Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, Ney de Sousa Pereira, ou simplesmente Ney Matogrosso, como o público passou a reconhecer e admirar, abriu as portas de seu apartamento – uma cobertura no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro – para servir um café da tarde com direito a bolo de fubá, e falar sobre sua vida profissional e pessoal em uma entrevista para o jornalista João Luiz Rosa, do Jornal Valor Econômico. 

De tão especial, a conversa originalmente publicada no suplemento semanal “Eu & Fim de Semana” foi uma das 50 selecionadas pela colunista Angela Klinke e pelo editor Robinson Borges para integrar o livro “À Mesa com o Valor”, lançado pela editora Apicuri para comemorar os 15 anos do Valor Econômico.

O cantor despontou no cenário musical brasileiro nos anos 1970, no conjunto “Secos & Molhados”, trio de carreira meteórica para o qual foi convidado, e integrou ao lado de João Ricardo e Gerson Conrad.  Com o timbre singular de contra tenor, Ney tornou-se uma figura de destaque da MPB. Mas, ao contrário do que se imagina, quando jovem, o cantor tinha vergonha de sua voz, “achava que era de mulher”.

O cantor avaliou sua forma física. “Durante 30 anos, me mantive com 55 quilos. Cheguei aos 65, mas achei que era demais para mim. Hoje me mantenho com 61 quilos”. Diariamente Ney faz quatro refeições, treina desde que tinha 56 anos e se pesa todos os dias para saber até onde pode ir com a comida.

A respeito de suas coreografias e performances, Ney admitiu que o corpo exposto em suas apresentações foi uma das formas encontradas para protestar durante o período de regime militar. “Quanto mais eles mandavam recados, mais eu pirava”. O primeiro militar que Ney enfrentou em sua vida foi o próprio pai, com quem quando mais novo, tinha uma relação conturbada. Seu pai nunca escondeu dos cinco filhos que não toleraria artistas na família. Aos 17 anos, quando decidiu sair de casa, alistou-se na Aeronáutica e lá permaneceu por dois anos. A história entre pai e filho poderia ter tido um final infeliz, mas não foi o que aconteceu. Eles se reencontraram e juntos, superaram as diferenças.

O cantor também aproveitou para falar sobre polêmicas que envolvem seu nome. Contou sobre experiências conflituosas com gravadoras musicais e argumentou sobre a política do Brasil. Sempre discreto sobre suas relações amorosas, Ney falou com liberdade sobre o assunto. Admitiu ter amado Cazuza, mas enumerou outros dois amores.  A entrevista completa faz parte de uma coletânea com as 50 melhores entrevistas publicadas pela editora Apicuri como parte das comemorações dos 15 anos do jornal.

Além de Ney Matogrosso, o livro traz personalidades contemporâneas de diferentes pontos de vista, atividades e regiões do Brasil, que compartilham curiosidades da vida profissional e pessoal, com a intimidade que uma refeição com o jornalista consegue captar. O lançamento do livro faz parte das comemorações dos 15 anos do Valor Econômico, um jornal que se consolidou como fonte respeitada de informações sobre economia, finanças e negócios, com suas análises aprofundadas sobre tendências, política e gestão.  Desde a sua fundação, o jornal chegou a diferentes plataformas, ganhou novos formatos e, principalmente, entregou a seus leitores conteúdo qualificado, analítico, ágil, claro e preciso como requerem os tomadores de decisão.



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Fonte: Assessoria de Imprensa