A Mulher de Sessenta Anos

A Mulher de Sessenta Anos


O autor passava todos os dias diante de uma borracharia. E lá estava ela: uma mulher de seus 60 anos, de óculos escuros, minissaia que lhe deixava as pernas de fora, bronzeada, loira de farmácia, fazendo aquele movimento dangling com a sandália. De vez em quando, acontecia de o borracheiro sair de dentro de sua caverna escura e beijar a mulher na boca.

A Mulher de Sessenta Anos remete a Balzac. Quando escreveu A Mulher de Trinta Anos, referia-se às damas que ainda não eram demasiadamente “velhas” e por isso conservavam certo frescor, um viço, atraentes para a rapaziada.

Atualmente, uma mulher de 30 anos está em pleno apogeu da força e da juventude. Aos 40, 50 anos, preserva muito de sua beleza, charme, encantamento. A balzaquiana, hoje, tem 60 anos. Graças à indústria da beleza (cosméticos, cirurgias, massagens, tratamentos, drenagens, banhos de cera, reposição hormonal), a mulher de 60 pode manter inabalável seu poder de sedução. Foi esse percurso que o livro seguiu.

Sobre o  autor
Danilo Angrimani é autor de Espreme que sai sangue – um estudo sobre o sensacionalismo; Nicola – um romance transgênero; e Complexo de Servo – um romance sobre a submissão.


Ficha técnica: 
Livro: A mulher de sessenta anos
120 páginas
Editora: Escritório de Mídia
Valor: R$ 20,00 (impresso) - R$10,07 (ebook na Amazon) 


Compra e informações:
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site (prévia e fotos): amulherdesessentaanos.blogspot.com
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