Como educar a moda
antiga em tempos de tecnologia?
É possivel?
É possivel?
É quase impossível, hoje, afastar
uma criança da tecnologia, seja por meio um computador, de um Tablet,
Vídeo-Game ou celular com aplicativos e recursos para Web. Mas, em meio a
tantas ferramentas, como ainda é possível educar uma criança à moda antiga para
garantir melhor entendimento e conhecimento direcionado? Está é uma das
questões pertinentes para muitos professores e, também para alguns pais que
buscam acompanhar a rotina escolar dos filhos de perto.
Em resposta, ou em tentativa para
responder, existem sim maneiras simples e eficazes para educar ou complementar o
ensino de uma criança ainda na primeira infância (início do ciclo escolar).
Para isso, os pais e professores podem optar por materiais didáticos e lúdicos
que, além de cativar, proporcionam o objetivo de oferecer conhecimento
qualitativo para prepará-los aos desafios futuros.
Entre dezenas de títulos,
selecionamos a clássica “Cartilha Caminho
Suave” (Edipro), que
vende cerca de 10 mil exemplares por ano, e ainda é sucesso no processo de
alfabetização, desde sua primeira edição, em 1948, do qual até a década de 90 chegou
a vender mais de 40 milhões de unidades. Tanto sucesso se dá pelo seu método analítico,
que provoca na criança a vontade de aprender e de explorar o novo, com
ilustrações convidativas que provocam análise sobre a figura e seu significado.
Muitos de nós, com trinta anos ou
mais fomos alfabetizados por meio dela. O Governo parou de utilizá-la em 1995,
quando o sistema de ensino público passou a ser baseado no construtivismo, que
explica como a inteligência humana se desenvolve a partir do estimulo externo
e, também, por ações mútuas entre o indivíduo e seu meio. A autora desta obra,
Branca Alves de Lima (1911-2001), uma das mais brilhantes professoras que já se
tem notícia, até hoje é homenageada pela sua contribuição diligente para o
ensino brasileiro. Tanto que é muito conhecida como a “educadora que ensinou a
educar”.
As crianças de hoje, do século
XXI, além de usarem livros e cadernos, podem estudar por meio de recursos
tecnológicos, interativos e diversificados. Porém, a quantidade de informações encontradas
nas grandes redes de pesquisas, seja pela web ou outros meios tecnológicos,
pode, de certa maneira, atrapalhar o desempenho e captação de conhecimento
exatamente pela exacerbação de conteúdo. Em outras palavras, há muita oferta de
informação, sendo algumas sem fonte de criação e ou constatação de veracidade,
que provocam erros grosseiros e até plágios em trabalhos educacionais. Tal tema
é considerável de se pensar.
Vivemos em um mundo onde as crianças já são
consideradas nativas tecnológicas e o ‘novo’ ainda continua sendo, em qualquer
tempo ou circunstância, motivo de interesse para a curiosidade. E, dando
continuidade a esse pensamento, complementar a educação dos pequenos com
produtos que são considerados da ‘antigos’ pode sim ser uma alternativa para
garantir melhor qualidade de aprendizado e uma troca saudável de informações.
Ai entra o uso da “Cartilha Caminho Suave” (sugerida nesta matéria) como um
exercício extracurricular que provoque autoconhecimento e despertem nas
crianças o inusitado, tudo baseado na metodologia de décadas passadas que ainda
funcionam e muito bem. Pensem nisso e experimentem para ver o resultado.
Além da “Cartilha Caminho Suave”
indicada à pré-escola, há também outros quatro volumes da mesma família
denominados como “Caminho Suave – Comunicação e Expressão” direcionadas para a
1ª, 2ª, 3ª e 4ª série do primeiro grau, além do baralhinho do grupo.