E tudo começou no carnaval...


A Cortez Editora, o autor Assis Ângelo e a Livraria Cortez, convidam
para o lançamento do livro ‘A menina Inezita Barroso’

Quando: 03 de março de 2011 (quinta-feira) às 19 horas
Onde: Livraria Cortez à  Rua Bartira, 317 – Perdizes São Paulo/SP


          A menina Inezita Barroso

Foi no dia 4 de março de 1925, um domingo de carnaval, quase segunda, no bairro da Barra Funda, na capital paulista, que nasceu Ignez Magdalena Aranha, hoje famosa no País como Inezita Barroso, na infância chamada de Zitinha

(...) Enquanto primos e primas brincavam com boizinhos e cavalos de verdade, Zitinha, com seus sete anos de idade, corria feito uma doida para ouvir os peões cantarem um monte de modas ao som de violas. Às vezes, ela chorava
de emoção. E em vão ela pedia, rogava mesmo, que lhe ensinassem a tocar qualquer coisa, qualquer música, mas
eles diziam de maneira imperativa que não podiam fazer isso. O motivo? Tocar viola, eles diziam, não era brincadeira; tampouco de menina. E nem de mulher. Mesmo assim, Zitinha não arredava pé e ficava ouvindo
 durante horas e horas as cantigas que eles cantavam e tocavam. Ouvi-los tocar, podia...

  Trecho do livro infanto-juvenil “A Menina Inezita Barroso”, que trata da vida e
trajetória da paulistana Inezita Barroso, cantora, folclorista e apresentadora
do programa Viola Minha Viola, há 30 anos no ar pela TV Cultura de São Paulo.

O livro do jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo é todo ilustrado com xilogravuras do consagrado, nacional e internacionalmente, artista plástico Ciro Fernandes. Nas 72 páginas do livro, Assis conta desde o nascimento de Inezita até o momento em que ela assiste a uma apresentação de Carmen Miranda no Rio de Janeiro e decide virar cantora, tão importante e famosa como ela, a portuguesinha. 

De maneira simples, natural, Assis Ângelo primeiro descreve a cidade de São Paulo das décadas de 1920 e 1930 para depois contar a história de Zitinha (Inezita Barroso), que no correr do tempo se tornaria numa das maiores estrelas da música popular brasileira. É um livro escrito para leitores de todas as idades, como ele diz: “Dos oito aos oitenta, para ser lido num fôlego só”.  

Quando criança, Inezita, a Zitinha, adorava ver o pai ouvir música num gramofone que fica à mostra na sala de visitas. Ele – e ela – ouvia Noel Rosa, Chico Alves, Paraguassu, Gastão Formenti
e mais um monte de grandes artistas, incluindo Vicente Celestino cantando Noite Cheia
de Estrelas...  Ela gostava de ouvir todas as modas de viola de seu tempo, cantadas por
Torres & Florêncio, Zico Dias & Sorocabinha e Mariano & Caçula.   E se emocionava especialmente com a moda Jorginho do Sertão...


A história começa em pleno domingo de carnaval e segue pela vida de Zitinha até quando viaja de férias ao Rio de Janeiro, aos 15 anos, quando Carmen Miranda se apresenta no extinto Cassino Atlântico, ao lado do ator Grande Otelo... E foi assim, conta Assis Ângelo, “que surgiu uma das maiores estrelas da música popular brasileira: Inezita Barroso, que até hoje encontra no folclore e no cantar do povo a alegria da sua vida”. No final do livro, lê-se um depoimento de Inezita objetivo e de certo modo emocionado.

Nota de redação: A primeira apresentação profissional de Inezita Barroso aconteceu no Teatro Santa Isabel, em Recife, PE. Seu disco de estréia, um 78 RPM, foi lançado em 1951, com as canções Funeral de um Rei Nagô, de Hekel Tavares e Murilo Araujo; e Curupira, de Waldemar Henrique.

Saiba mais sobre:



Assis Ângelo - Jornalista, paraibano de João Pessoa. Vive na capital paulista desde 1976. Foi repórter de vários jornais. Chefiou a editoria de reportagem política do O Estado de S.Paulo e integrou os quadros das TVs Abril/Vídeo, Manchete e Globo. Foi titular do programa Tão Brasil, na allTV, e colunista da Agência Estado. Em 1998, recebeu o título de Cidadão Paulistano. Participou do documentário franco-brasileiro Saudade do Futuro, de César Paes e Marie-Clémence, que teve por base um dos seus livros, A Presença dos Cordelistas e Cantadores Repentistas em São Paulo. Chefiou o Departamento de Imprensa do Metrô de São Paulo e levou a literatura de cordel às escolas da rede pública de São Paulo, através de dois concursos que resultaram na publicação de 410 mil folhetos. Presidiu o 1º Campeonato Brasileiro de Poetas Repentistas no Memorial da América Latina, em 1997.


Ciro Fernandes - É paraibano de Uiraúna, nascido no último dia de janeiro de 1942. Trabalhou em São Paulo e hoje vive no Rio de Janeiro, de onde dificilmente sai até para passeios, pois não gosta de viajar por meio nenhum de transporte; o que só faz, e faz às vezes, quando o dever o chama. Ainda era um rapaz quando escolheu por profissão a xilogravura. No seu campo de atuação, é um dos melhores do País. Fez inúmeras ilustrações depois estampadas em dezenas e dezenas de folhetos de cordel e livros, muitos voltados ao público infanto-juvenil, como este. Ilustrou obras de Ana Maria Machado, Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz e Gilberto Freyre, entre outros. Participou de muitas exposições individuais e coletivas na Suiça, Dinamarca e Alemanha e no Brasil, naturalmente. Profere palestras e ministra cursos de xilo. Do currículo, consta a publicação de vários livros de sua autoria.


Ficha Técnica                                 
 Título: A menina Inezita Barroso
 Autor: Assis Ângelo
Ilustrador: Ciro Fernandes
Editora: Cortez Editora
Capa: cores: 4 x 0 - Papel cartão  gramatura 250,  plastificação fosca,  com verniz de reserva
Miolo: Cores 4 x 4 - papel couche fosco gramatura 150
Formato: 24 x 24
Páginas: 72
Preço de referência: R$ 32,00


Fonte: Assessoria de Imprensa Cortez Editora - MGA Comunicações