Como Ser Solteira
Protagonista de “Como ser solteira”, que inspirou filme homônimo, viaja pelo mundo para descobrir como as mulheres lidam com os relacionamentos – ou a falta deles
Em pleno 2016, o fato de uma mulher estar solteira – em qualquer idade – não deveria provocar sobressaltos. Afinal, muitos sutiãs já foram queimados nesta vida para garantir que relacionamentos não sejam uma obrigação, e que as mulheres tenham independência financeira e o pleno controle sobre seus corpos. Mas Julie, uma assessora de imprensa de 38 anos, não se cansa de ouvir a irritante pergunta: “Por que você ainda está sozinha?”.
A protagonista de “Como ser solteira” não nega: quer, sim, encontrar o amor de sua vida. Mas quer viver bem enquanto está sozinha também. E numa noite, quando é intimada por uma amiga que acabou de ser deixada pelo marido a sair numa noitada, ela percebe que ela e suas amigas solteiras não estão se saindo muito bem. Alice está tão obcecada em encontrar um homem que não faz mais nada da vida; Serena, pelo contrário, é tão focada em si mesma que não consegue conhecer gente nova; e Ruby parece não ter capacidade de superar a depressão de cada decepção amorosa.
Entediada com o trabalho e com a vida, Julie toma uma decisão: viajar pelo mundo para tentar descobrir como as mulheres em diferentes partes do planeta lidam com a solteirice. De Paris ao Rio de Janeiro, passando por Roma, Sydney, Pequim e Reykjavík, ela aprende sobre diferentes costumes e formas de se relacionar entre homens e mulheres. No meio do caminho, ela também se apaixona, se diverte, tem o coração partido mas, principalmente, muda sua visão sobre o amor e a felicidade.
Para escrever o livro, a autora Liz Tuccillo de fato viajou pelo mundo entrevistando homens e mulheres solteiros sobre suas vidas amorosas. A história inspirou o filme homônimo, que estreia no Brasil em 25 de fevereiro e é protagonizado por Dakota Johnson, Alison Brie, Rebel Wilson e Leslie Mann.
TRECHO:
“Por um lado, filmes, músicas românticas e nossas próprias experiências nos dizem que uma vida sem amor é uma tragédia; um dos piores destinos imagináveis. Por outro, também nos dizem que não devemos precisar de um homem para viver. Que somos seres vitais, fantásticos e fabulosos em todos os sentidos do jeito que somos. Então, em quem acreditar? É uma tragédia nunca encontrar o amor que estamos procurando, ou essa é uma ideia ultrapassada e antifeminista? Ou teria o amor sido completamente superestimado? Talvez não superestimado, mas super-simplificado. Talvez devêssemos parar de assistir a filmes e ouvir músicas que fazem parecer que pessoas se apaixonam e vivem felizes para sempre com a mesma frequência que compram chiclete. Deveriam nos dizer que é mais como ganhar na loteria. Muitos jogam, mas poucos ganham.”
Liz Tuccillo foi roteirista da série “Sex and the city” e é coautora do best-seller “Ele simplesmente não está a fim de você”, que ganhou uma adaptação para o cinema estrelada por Jennifer Aniston, Scarlett Johansson e Ben Affleck.
Ficha técnica:
Como Ser Solteira
Liz Tuccillo
Páginas: 432
Preço: R$ 40
Tradução: Alda Lima
Editora: Record
Fonte: assessoria de imprensa